[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Para atender a uma demanda cada vez mais crescente de produtores rurais interessados em adotar a tecnologia do pastejo rotacionado, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) vem promovendo a capacitação de novos técnicos extensionistas nessa tecnologia. Entre os dias 19 e 23 de setembro, a capacitação conta com a participação de 30 técnicos e será composta por uma parte teórica e outra prática sobre o tema .
 
O curso tem o compromisso de abordar todos os conceitos que regem a atividade leiteria como alimentação, adubação de pastos, informações nutricionais, controle sanitário, manejo reprodutivo, qualidade do leite e gestão da propriedade, dentre outros, e tem como facilitador o Médico Veterinário e Coordenador de Assistência Técnica Integral de São Paulo (Cati), Carlos Pagani.

Para o palestrante, o curso vai facilitar a compreensão dos técnicos sobre o Projeto de pastejo rotacionado que, no centro-sul do país, também é conhecido como balde cheio. “Nosso papel é trazer as informações necessárias, para que os técnicos possam assimilar e sair daqui conscientes da importância desse projeto para o produtor rural e implantá-los no campo”, disse .
 
Projetos
 
Atualmente, a Emdagro tem implantado cinco projetos de pastejos rotacionados nos municípios de Gararu, Japaratuba, Tobias Barreto, Arauá e Propriá. Outros cinco, estão em fase de implantação nos municípios de Boquim Santa Luzia do Itanhi, Canhoba e outro em Propriá.

Segundo o Coordenador de Agricultura Familiar da Emdagro, Delmo Naziazeno, a perspectiva é aumentar esse número. “É um processo de divulgação, de visita, onde o agricultor tem que acreditar nisso. Aos poucos, os próprios agricultores familiares vão percebendo que o pastejo rotacionado é um projeto viável porque é tecnologia com alta produtividade e com baixo custo. Por isso, eu acredito que em breve a gente vai chegar a umas cem áreas de pastejo rotacionado no Estado”, afirmou.
 
O pastejo
 

No sistema de pastejo rotacionado, as áreas são divididas em piquetes que são submetidos a períodos alternados de pastejo e descanso. Neste método, após a ocupação de cada piquete, por um período de tempo variável de alguns dias, quando sua vegetação é desfolhada total ou parcialmente, o piquete permanece em descanso, sem a presença dos animais, para a recuperação de sua folhagem, completando o ciclo .
 
 “A grande vantagem deste método de pastejo é intensificar o uso da terra, oferecendo ao gado pasto da melhor qualidade, no ponto exato de consumo”, explicou o assessor de Pecuária da Emdagro, Carlos Augusto Pereira da Silva. Segundo ele, o sistema permite definir quando e por quanto tempo as plantas estarão sujeitas à desfolha. “A montagem de um sistema de pastejo rotacionado pode ser feita aproveitando as divisões já existentes ou redividindo os pastos. As divisões dos pastos ou piquetes devem ser feitas com cercas elétricas, uma vez que, o custo de implantação é cerca de quatro vezes mais baixo quando comparado com o custo da implantação de cercas convencionais”, disse.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.