[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Discutir medidas que garantam a sustentabilidade da cadeia produtiva do leite, através da construção e organização de queijarias no semiárido sergipano, esse foi a pauta da reunião promovida pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário entre a primeira Cooperativa de Queijeiros do Estado de Sergipe (Cooperleite), que aconteceu no dia 14 deste mês, em Nossa Senhora da Glória, e contou com a participação de 23 cooperados dos municípios de Porto da Folha, Poço Redondo, Monte Alegre e Lagarto.
 
A reunião é fruto de um trabalho realizado pela Secretaria de Estado da Agricultura, através de suas vinculadas Emdagro e Cohidro, que vem apoiando os pequenos queijeiros na organização de uma cooperativa que viabilize mais qualidade na produção de derivados do leite, como forma de garantir emprego e renda ao agricultor familiar. “Estas queijarias, há muitos anos na informalidade, começam a se organizar como agroindústrias de pequeno porte para produção de queijos de melhor qualidade e mais seguros para o consumidor. E essa nova consciência é em virtude da iniciativa do Governo do Estado em apoiar nosso seguimento e, também, pelo fato de recebermos inúmeras autuações por parte do Conselho de Veterinária em função da inadequação das queijarias e dos riscos à saúde pública”, relatou o Presidente da Cooperleite, Jorge Braúna.
 
A articuladora da rede agroindústria da Emdagro, Izildinha Dantas, aproveitou o momento e apresentou para os participantes uma experiência desenvolvida por uma cooperativa de Santa Catarina onde mostra a forma de gestão e as possibilidades de contribuição da organização aos seus cooperados. Ela colocou ainda, para os queijeiros, o projeto de apoio para a qualificação e legalização das queijarias.
 
Na proposta de apoio, a Emdagro está disponibilizando plantas arquitetônicas para construção das queijarias que deverá prever tratamentos de efluentes (dejetos) para projetos de até 2.000 litros de leite/dia, assim como auxilio no processo de formalização no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), regularização no órgão ambiental do Estado, no caso a Adema, e a elaboração propostas de financiamentos.
 
Entretanto, uma preocupação levantada pelos produtores de queijo, quanto ao financiamento, é a questão da construção da fábrica e a aquisição de equipamentos, uma vez que os custos são altíssimos, podendo o empreendimento pode chegar à casa dos 158 mil reais.

Nesse sentido, o grande entrave é a garantia real para o financiamento exigida pelos agentes financeiros, já que o lote que deverá ser instalada a fábrica, o qual mede de 1 a 2 tarefas, não é suficiente para cobrir a garantia do investimento. Nesse sentido, a Cooperleite agendou uma reunião com o Secretário de Estado da Agricultura, José Macedo Sobral, para discutir a melhor forma de resolver o problema.

Participaram também da reunião a assessora da Emdagro para a região do Alto Sertão, Abeaci dos Santos, e Gestor Regional do Escritório da empresa em Nossa Senhora da Glória, Aryosvaldo Bomfim.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.