Elba Ramalho: “Faço forró referência. Minha música não é indústria”
AGÊNCIA ARACAJU DE NOTÍCIAS – As estatísticas da festa, desde 2001, mostram que o dia do seu show é o que atrai o maior público Como você recebe esta informação?
ELBA RAMALHO– Com muita alegria, muita satisfação, porque adoro o Forró Caju e por isto, quando as pessoas falam somente em Caruaru e Campina Grande faço questão de incluir Aracaju, que tem uma festa maravilhosa e muito bem organizada. Em alguns aspectos técnicos ela chega a superar outras já consagradas.
AAN– Quais seriam estes aspectos?
ER– Prefiro não comentá-los, digamos que este seria um segredinho (risos).
AAN – O que tem de novidade para a turnê deste ano?
ER– Creio que basicamente minha banda, pois metade dela é nova. Podemos dizer que é um novo show com músicas antigas, porque é muito difícil as pessoas não pedirem, por exemplo, “Banho de Cheiro”. Este é o 12º show da turnê.
AAN – Quanto tempo de carreira você tem?
ER– São 27 anos de carreira com muita maturidade.
AAN – Numa época em que o chamado forró eletrônico domina, como é estar há tanto tempo, com sucesso, fazendo o tradicional forró? Em seus shows você já mesclou ou pretende mesclar o tradicional com o eletrônico?
ER – De jeito nenhum sou adepta do forró eletrônico. Deixa eles fazerem o que quiserem da música brasileira, porque continuo fazendo o que aprendi. Sou descendente do forró de Gonzaga, de Dominguinhos e que tem o Santana como referência. Minha música não é indústria, faço o que é referência, tanto que fui convidada para fazer o show de encerramento da Copa Cultural, na Alemanha. Deixa os meninos brincarem, estamos numa democracia e assim como num céu cheio de estrelas, tem espaço para todos.
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- Elba Ramalho: “Faço forró referência. Minha música não é indústria” – Elba enfatiza sua ligação ao autêntico forró