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Até este domingo, 22, educadores em saúde do Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participam do primeiro módulo do Plantar Saúde, programa de capacitação elaborado pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A iniciativa se propõe a fortalecer as ações de prevenção e promoção da saúde, considerando as dificuldades enfrentadas pelas famílias nos acampamentos e assentamentos.

A Escola Técnica de Saúde do SUS em Sergipe (ETSUS/SE) é responsável por coordenar e executar a atividade, que conta ainda com o apoio de outros setores da Secretaria. De acordo com Aída Brito, da equipe pedagógica do ETSUS, os educadores demonstraram bastante entusiasmo e compromisso na primeira semana de trabalho.

"A aproximação entre os técnicos da Secretaria de Saúde e esses trabalhadores rurais é algo valioso. Os saberes científico e popular se articulam nesse processo, oportunizando mudanças nos modos de cuidar, acompanhar e educar", disse.

A capacitação prossegue até o mês de setembro, com módulos abordando os temas Vigilância à Saúde, Meio Ambiente, Alimentação Saudável, Fitoterapia, entre outros. Num segundo momento de trabalho, previsto para acontecer em novembro, serão realizadas cinco reuniões descentralizadas com as coordenações regionais do Movimento os educadores para definir o Planejamento das Ações de Saúde Comunitária.

Importante passo

Para a educadora Edivânia Ferreira, que atua no acampamento José Eduardo, em Estância, a atividade é um importante passo para melhorar a qualidade de vida das 200 famílias de sua comunidade.

"Esse curso é um antigo anseio de nossos companheiros. Muitos desempenham o papel de educadores em saúde, mas nunca participaram de um treinamento ou capacitação. Agora, com o apoio do Governo, finalmente temos essa oportunidade", afirmou Edivânia.

O assentado José Valter de Oliveira, do acampamento Nova Esperança, reforçou as declarações da colega, destacando ainda que a metodologia do curso permite que cada participante aponte os principais problemas de sua comunidade. "Como cada região tem suas características, é importante também abrir espaço para a discussão de situações que a gente vivencia", comentou.

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