Educação realiza oficina de práticas pedagógicas de educação física no processo de inclusão escolar
Helton Shuester Ribeiro, de 24 anos, com síndrome de Down, adora esportes. Nesta manhã de sexta-feira, 26, ele praticou capoeira com o professor de educação física, Manuel Francisco Viana Jr, da DRE 7, em Porto da Folha. O aluno do Instituto Renovar revela que quer ser professor e artista plástico.
José Wellington dos Santos é deficiente visual e atua na Escola Estadual Leite Neto como instrutor de apoio à educação especial. Wellington já tem experiência no que faz e se orgulha de suas habilidades esportivas. Ele já participou de várias competições, a exemplo da corrida de São Silvestre. O atleta é o atual campeão da Corrida Cidade de Aracaju, em categoria especial, e já foi até campeão Norte-Nordeste de judô.
Helton, Manuel e Wellington, juntamente com diversos outros professores e alunos da rede estadual, participaram na manhã desta sexta-feira, no Centro de Qualificação de Pessoal (CQP), das oficinas de prática pedagógica para a educação especial. A ação é realizada pela Divisão de Educação Especial (Dieesp), em parceria com o Departamento de Educação Física (DEF), da Secretaria de Estado da Educação, por ocasião do XIV Encontro Estadual de Educação Física.
O objetivo das oficinas é ampliar o conhecimento dos docentes da rede estadual de ensino público acerca do trabalho de educação física, voltado à inclusão escolar da pessoa com deficiência, nas séries iniciais da educação básica. A ação visa oportunizar aos participantes do encontro a interface das palestras e cursos com a práxis pedagógica.
Membro da equipe que coordena a ação, Izabel Cristina Santana Campos, técnica do Dieesp, realçou a importância da ação encampada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), quando destacou a importância do evento. “Novos horizontes estão se formando. É preciso repensar a prática pedagógica no contexto da política de educação especial”, disse a coordenadora.
Ana Lúcia Muffareg Silva, representando o DEF, atentou para outro ponto que considera fundamental. “Uma atividade como esta termina por fechar a estratégia da ação que pretendemos, quando observamos a vivência do que foi abordado teoricamente”, avaliou Ana Lúcia.
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