Editora Diário Oficial lança livro em Encontro Cultural

“O Brasil e Sergipe começaram a olhar muito mais para si próprios, a partir do momento em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Marcelo Déda decidiram valorizar a área cultural”, disse, ao abrir a 38ª edição do Encontro Cultural de Laranjeiras, a secretária de Cultura, Eloisa Galdino, enfatizando a importância da parte acadêmica do encontro para a reflexão sobre os elementos que compõem a cultura popular de Sergipe.

A secretária informou ao prefeito de Laranjeiras, José Araújo Juca de Bala, que o governador Marcelo Déda determinou a continuidade do apoio aos movimentos culturais de Laranjeiras, um dos berços da cultura do estado. Lembrando sua convivência intelectual e de amizade durante 40 anos com o escritor, jornalista e pesquisador Luiz Antônio Barreto, o presidente da Segrase, Jorge Carvalho do Nascimento, historiou a criação do encontro.

“Foi Luiz Antônio movido pela dedicação à cultura do estado, estimulado por um pedido da ex-prefeita de Laranjeiras Ione Sobral, quem planejou reunir intelectuais dedicados aos estudos das manifestações culturais populares”, observou Jorge Carvalho, ao apresentar o livro Loucos de todo gênero, lançado pela Editora Diário Oficial, de autoria daquele que foi um dos seus maiores incentivadores para a literatura: Luiz Antônio Barreto.

Antes de morrer, em abril de 2012, Luiz Antônio Barreto havia deixado os originais do livro ‘Loucos de todo gênero’ para publicação, faltando-lhe o prefácio. Jorge Carvalho do Nascimento destacou a decisão do governador Marcelo Déda para que houvesse a edição o livro, através da Editora Diário Oficial. “Nós temos escritos que perpetuam a inteligência de Luiz Antônio que se dedicou em vida a estudar a riqueza da cultural sergipana”, aduziu.

O tema do encontro cultural Lúdico: Poder Comunicante foi explicado pela professora Aglaé D´Ávila Fontes como a linha que traduz a vivência das manifestações culturais populares. “O olhar para o passado é a certeza de que podemos construir caminhos culturais sólidos, ainda que algumas das brincadeiras de criança possamos, hoje, estabelecer critérios que ofereçam segurança”, justificou.