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Na tarde da última segunda-feira, 8, o diretor da Vigilância Sanitária, Antônio de Pádua Pombo, se reuniu com técnicos da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), para traçar estratégias de fiscalização sobre o consumo de água mineral em Sergipe. Através de ações eficazes entre diversas instituições parceiras, será possível exercer um controle mais rígido sobre a distribuição de água nos municípios sergipanos e avaliar a qualidade dessa água consumida pela população. 
 
Durante o encontro, realizado na sede da Divisa, Antônio de Pádua Pombo falou sobre a estrutura disponível para exercer a fiscalização e o papel de cada envolvido nesse processo. Além disoso, foram encaminhadas diretrizes de ação para os próximos meses. De acordo com o diretor da Divisa, ainda é preocupante a quantidade de prefeituras que não realizam um trabalho efetivo de fiscalização da água consumida.
 
“Dos 75 municípios sergipanos, 35 ainda não enviaram ao Laboratório Central de Saúde Pública [Lacen] uma amostra da água consumida pela população. Nosso objetivo não é criticar, mas fazer um levantamento dos locais que ainda não realizam o controle da qualidade da água para auxiliá-los no que for preciso”, afirmou o diretor da Vigilância Sanitária da SES.
 
Nos municípios que realizam a fiscalização constante da água consumida, a SES e a Funasa já atuam em parceria com as prefeituras. “Nós disponibilizamos todo o material necessário para a coleta da água, cabendo às prefeituras apenas a contrapartida do transporte”, explicou o representante técnico da Funasa, Jorge Luiz Nascimento Ramos.
 
Estratégias

 
“Em muitos municípios, a população consome água oriunda de poços e cisternas, cuja qualidade não conhecemos. E o consumo alternativo aumenta ainda mais no período de estiagem que se aproxima, quando o abastecimento oficial de água se torna mais escasso. Por isso, iremos a cada cidade conversar com os gestores para orientá-los a realizarem a coleta dessa água”, adiantou Antônio de Pádua.
 
Paralelo a isso, outras diretrizes traçadas na reunião dizem respeito à ampliação das parcerias e a elaboração de cartilhas educativas a respeito do consumo de água. Além disso, as instituições parceiras no trabalho de controle de qualidade da água organizarão o Seminário Estadual de Apoio ao Controle da Qualidade da Água para Consumo Humano, através do qual pretendem orientar os prefeitos e gestores da área da saúde a exercerem o controle efetivo da qualidade da água consumida pela população.
 
Água mineral
 
Em Sergipe, existem oito fontes de distribuição de água mineral, todas licenciadas pela Divisa, que faz também a fiscalização do transporte em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e o monitoramento da qualidade através de análises microbiologicas e fisico-químicas realizadas pelo Lacen.
 
Mas, além das instituições oficiais, o consumidor também pode ser um parceiro da Vigilância Sanitária no combate às irregularidades da atividade de água mineral, adotando alguns cuidados. Um deles é a observação da data de validade do garrafão, das condições higiênicas do vasilhame (se estiver muito arranhado ou remendado, não aceitar o produto) e da cor da água, que deve ser transparente e limpa.

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