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Dando continuidade à agenda de visitas às unidades hospitalares gerenciadas pela Fundação Hospitalar de Saúde, a diretoria executiva da FHS visitou nesta sexta-feira, 22, o Hospital Regional São Vicente de Paula, em Propriá, na região Norte do Estado, juntamente com equipe de coordenadores de diversas áreas. O novo diretor geral da FHS, Hamilton Santana, acompanhado do diretor administrativo financeiro, André Marques, foram recebidos pelo superintendente do hospital, Paulo Campos, além da coordenadora assistencial, enfermeira Ednalva Eifler, e a gerente administrativa, Patrícia Britto.

De acordo Hamilton Santana, há a necessidade de otimização de gastos, mas também da melhoria na prestação dos serviços. “Vamos examinar o que é necessário com o objetivo de melhorar a prestação de serviço”, disse. Segundo ele, as reuniões de trabalho feitas até agora têm sido importantes para o conhecimento da realidade de cada unidade hospitalar, a fim de que, juntamente com as gestões locais, possa se construir uma nova forma de administrar a FHS, cumprindo o que determinou o governador em exercício, Jackson Barreto. “Não é para faltar medicamentos, nem insumos. Estamos conhecendo todos os materiais necessários, os recursos humanos possíveis para dar uma nova forma de gestão. A transparência foi uma das principais exigências do governador e esse é o nosso objetivo”, explicou.

A nova diretoria executiva da FHS informou sobre o novo modelo administrativo que está sendo implantado, com base na descentralização da gestão e no compartilhamento das decisões com os gestores locais de cada unidade. Isto, segundo Hamilton Santana, não apenas possibilitará um maior envolvimento de superintendentes, coordenadores e gerentes, mas exigirá de cada gestor maior compartilhamento das decisões com a gestão central, quanto à fiscalização das atividades dos funcionários e das empresas prestadoras de serviços. Esse processo será viabilizado, por meio, por exemplo, de um controle mais rigoroso e do atesto dos gestores em relação à utilização de medicamentos e materiais hospitalares, o que será também de responsabilidade das gestões de cada unidade.

Segundo o diretor administrativo financeiro da FHS, André Marques, a Fundação é viável e uma visão sistêmica do quadro atual demonstra o real potencial da instituição, informando que está em processo de negociação com todos os fornecedores para posterior regularização de estoques de materiais e medicamentos. Assim como tem feito em todas as visitas às demais unidades da rede estadual de urgência e emergência do Estado, o diretor financeiro da FHS informou que a nova gestão já vem trabalhando na implantação de um sistema informatizado para maior de controle de saída e entrada de materiais, medicamentos e insumos. ‘Além disso, vamos implantar, a partir de janeiro, prestação contas em relação aos gastos de cada hospital, inclusive para os contratos de mão de obra, sendo importante para cada unidade ter o seu controle e saber onde estão sendo empregados os recursos, obedecendo o critério de transparência”, disse.

No encontro, a nova diretoria da FHS solicitou dos gestores do Hospital São Vicente de Paula um relatório minucioso de todas as necessidades de serviço, material e pessoal, bem como que o corpo gestor da unidade apresentasse alternativas para solução de cada problema, para que de forma compartilhada com a gestão central possam ser definidas medidas prioritárias que atendam à realidade local.

Maior controle

O superintendente do Hospital Regional de Propriá, Paulo Campos, reconheceu que a implantação do modelo de gestão descentralizada e compartilhada permitirá um maior controle sobre os serviços prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) naquela unidade hospitalar. “Nós prestamos o serviço diretamente à população, mas até então não tínhamos o controle, ou seja, o conhecimento sobre a integralidade dos contratos e dos serviços que devem ser ofertados pelas empresas prestadoras”, afirmou. E isso, segundo ele, dificultava a gestão do hospital na hora de fiscalizar e cobrar algum tipo de melhoria da empresa na prestação do serviço.

De acordo com a coordenadora assistencial do Hospital de Propriá, Ednalva Eifler, a unidade atende atualmente cerca de 5 mil pacientes por mês e que, assim como em outros municípios, cerca de 90% dos atendimentos são ambulatoriais, que poderiam ser realizados pela rede de Atenção Básica. “Este fator sobrecarrega o serviço de pronto socorro, pois nosso perfil assistencial é para urgências e esta procura elevada por serviços básicos de saúde interfere na prestação dos serviços do hospital”, salientou.

Segundo o diretor operacional da FHS, Wagner Andrade, os serviços determinados para cada hospital dependem das políticas de saúde formuladas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que definem assim o perfil assistencial de cada unidade hospitalar da rede, pactuando com os municípios sergipanos.

 

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