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A Gerência de DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu na manhã desta sexta-feira, 15, o I Encontro sobre Sífilis para cerca de 300 médicos e enfermeiros da Rede de Atenção Básica dos 75 municípios sergipanos. O evento aconteceu no auditório do Hotel Parque dos Coqueiros, em Aracaju.

A médica infectologista Eveline Vale, técnica do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, fez palestras sobre a sífilis em geral e a forma congênita da doença, na qual a gestante transmite a doença ao bebê. Já Almir Santana, gerente do Programa Estadual de DST/Aids, falou sobre a importância da atenção básica nas ações de prevenção.

Segundo a representante do Ministério da Saúde, existe uma grande prevalência da sífilis em gestantes. “É preciso que os profissionais saibam diagnosticar e tratar a mulher grávida com a doença, para que ela não passe ao bebê”, disse a médica, acrescentando que este é um dos principais objetivos do encontro.

“A iniciativa deste evento foi do programa estadual porque no terceiro domingo de outubro é comemorado o Dia Nacional de Combate à Sífilis e os técnicos daqui resolveram fazer a programação voltada para os profissionais dos municípios, principalmente médicos e enfermeiros do Programa de Saúde da Família (PSF)”, informou Eveline Vale.

De acordo com Almir Santana, apesar de esta doença sexualmente transmissível ser antiga, ela continua crescendo e, às vezes, é negligenciada. “Por isso, precisamos envolver os profissionais para melhorar o diagnóstico, principalmente no pré-natal. A meta do Ministério da Saúde é erradicar a sífilis congênita do país”, enfatizou o médico.

A presença de lesões de sífilis nos órgãos genitais aumenta em 18 vezes a transmissão do HIV, vírus da aids. “É também uma das causas de morte em recém-nascidos, mas é uma doença que, se tratada da forma correta, tem cura”, alertou o gerente da SES. Ele ainda afirmou que está orientando os médicos para solicitar os exames anti-HIV e VDRL (vírus da sífilis) a todas as gestantes no pré-natal.

Conforme Elisângela Góis Andrade, coordenadora do Programa de DST/Aids de Nossa Senhora do Socorro, participante do encontro, este tipo de atualização é fundamental. “Por ser uma doença antiga, às vezes, cai no esquecimento. Por isso, é preciso que os profissionais do PSF tenham um olhar diferenciado para a sífilis”, opinou a gestora.

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