[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O espírito guerreiro e a cultura do povo indígena estão sendo lembrados ao longo desta semana por várias escolas da rede municipal da educação, a exemplo da unidade de Educação Infantil Maria Clara Machado, localizada no bairro Santos Dumont. As crianças aprendem sobre o cotidiano dos índios por meio dos ensinamentos passados pelos professores através da leitura, observando os murais, painéis, cartazes e também, com a presença de alguns índios da tribo Cariri-Xocós, do município de Porto Real do Colégio, em Alagoas, que foram visitar a escola.

As comemorações na Maria Clara Machado foram iniciadas na última segunda-feira e conta com a participação de aproximadamente 400 alunos, que participam do projeto “Índio não quer apito, índio quer respeito”. “O projeto existe desde 2002 e todos os anos é realizado por 15 dias. A proposta é retirar os preconceitos e retratar a questão da diversidade racial e gênero, apresentando para as crianças o índio fora dos livros, mostrando como são na vida real”, informou a Coordenadora pedagógica e uma das fundadoras do projeto, a professora Leila Argollo Souza.

Para Leila Argollo, se este tipo de discussão for iniciada ainda na primeira idade, ou seja, durante a infância, o futuro da sociedade será bem melhor. Professora da escola há três anos, Elizabete Cardoso tem orgulho de presenciar o desenvolvimento e o aprendizado dos pequeninos. “Quando as crianças vêem, tocam e conversam pessoalmente com os índios ficam deslumbradas, perplexas. Passam a acreditar que o índio não é apenas uma figura no papel e sim um ser humano normal”, comentou emocionada.

“O índio é uma pessoa boazinha e dono dessa terra”, falou a pequenina Camila Vadez Ribeiro, da turma de cinco anos. O Projeto “Índio não quer apito, Índio quer respeito” também engloba oficinas, onde os índios da tribo Kariri-Xocós ensinam trabalhos manuais, como o de modelagem em cerâmica e barro. “É prazeroso ver a criança aprender um pouco da pintura, do desenho, das atividades de linguagem escrita e danças, enfim, de tudo o que está ligado à cultura indígena”, ressaltou a também fundadora do projeto e coordenadora Geral da Emei Maria Clara Machado, a professora Dejanira Neves Matos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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