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Para comemorar o Dia do Assistente Social – 15 de maio – a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) realizaram o II Encontro dos Assistentes Sociais. Sob o tema “Desistência de Tratamento: direitos, dilemas e desafios”, a ação ocorreu entre os dias 17 e 18 com o mote ‘pela autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais’.

A abertura do evento teve a participação do diretor geral da FHS, Emanuel Barbosa, que destacou melhorias perceptíveis na assistência social prestada pelo Huse. “Nós temos no hospital pessoas muito boas, verdadeiras guerreiras que se dedicam. É por isso que cada vez mais a sociedade enxerga o Huse como uma boa alternativa quando se fala em saúde pública. Certamente temos adquirido respeito devido à competência desses profissionais”, disse.

O superintendente do Huse, Francisco Claro, reforçou as palavras de Emanuel. “Os assistentes sociais fazem parte de um conjunto que fez o Huse mudar para melhor o seu perfil na mídia. O conceito, a concepção desses profissionais, fazem do hospital uma nova instituição, com características de um hospital público de primeiro mundo”, afirmou.

Quem coordena o evento é a responsável técnica pelo Serviço Social do Huse, Vanete Cardoso. “Esse encontro faz uma reflexão sobre o papel do assistente social na área de saúde, lembrando que o serviço social começou como caridade, mas hoje, especialmente na área de saúde, é voltado aos direitos dos usuários, ao apoio ao paciente e à família”, falou.

Discussões

A programação teve como destaque uma mesa de discussões formada pela promotora de Justiça dos Direitos da Infância e da Adolescência, Lilian Carvalho; pela promotora de Justiça dos Direitos à Saúde, Euza Missano; pela presidente do Conselho Regional de Serviço Social, Ingrid Palmiere; pela diretora técnica e clínica do Huse, Lícia Diniz; pela coordenadora de Apoio Institucional da Região Metropolitana da FHS, Iza Prado, e pelo procurador chefe da FHS, Carlos Diego Freitas.

Um dos temas que mais chamou a atenção do público foi debatido pela promotora de Justiça dos Direitos à Saúde, Euza Missano, que falou sobre o termo ‘alta a pedido’. “A primeira vez que ouvi falar sobre isso foi em uma audiência pública, quando soube que uma mãe tirou o filho do hospital sem recomendação médica e a criança veio a óbito. É preciso avaliar com muito cuidado, verificar essa autonomia de vontade, analisar as situações de perto. Tudo isso passa pela humanização, lembrando sempre que uma declaração do paciente querendo se responsabilizar pela sua própria alta médica não exime o profissional de saúde de todas as suas responsabilidades sobre o doente”, explicou.

Público

A assistente social Luciana Bitencourt, que trabalha no Serviço Social da Oncologia do Huse, ressaltou que o evento, além de tratar de temas de interesse do assistente social, é um momento de integração. “Nós somos uma categoria ampla, pois enxergamos a importância de outros profissionais para realização de um trabalho completo com o paciente. Esse encontro serve para refletirmos sobre nossas atividades, mostrando a importância de um envolvimento de forma responsável”, apontou.

Já Patrícia Pinheiro, que trabalha na assistência social do pronto-socorro do hospital, enxerga no encontro uma forma de mostrar os dilemas da área. “Além de toda a parte de conhecimentos, essa iniciativa é uma maneira de reunir os profissionais para que eles exponham suas dificuldades, seu dia a dia, além de, claro, ser um momento de confraternização”, declarou.

Programação

A programação foi abrilhantada pela apresentação de voz e violão do servidor do Huse, Eraldo Seixas, e pelo grupo de teatro SOS Alegria. Formado por servidores do hospital, o SOS Alegria apresentou a peça O Bode e a Onça, que mostra que é possível conviver com as diferenças.

Nesta quarta-feira, 18, o II Encontro dos Assistentes Sociais continua a partir das 19h, no auditório do Huse, com apresentação do filme ‘Uma Lição de Vida’. Em seguida, a responsável técnica pelo banco de olhos de Sergipe, Ana Carla Dantas, profere palestra sobre a importância do assistente social na conscientização familiar durante o processo de doação de órgãos. A noite segue com palestra de uma consultora de beleza sobre cuidados pessoais, sendo encerrada com confraternização entre os profissionais de Serviço Social.

A profissão

O Assistente Social tem sua profissão regulamentada no Brasil através da Lei 8.662/93. Possui código de ética profissional e é fiscalizado e protegido pelo Conselho Federal de Serviço Social e pelos Conselhos Regionais de Serviço Social.

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