Dia da enfermagem é comemorado com festa pelos profissionais do Huse

Cuidado, acolhimento e interação com o usuário da saúde. Esses são alguns dos fatores indispensáveis que fazem parte do dia a dia de um profissional de enfermagem e que nesta quinta-feira, 12, comemorou o seu dia com uma programação especial realizada no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). O evento marca a comemoração das profissões de enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, profissionais que são maioria em qualquer instituição de saúde.

“A enfermagem representa 50% da força de trabalho da FHS. Quando a gente fala em cuidado e atenção, estamos falando desse profissional que é a primeira pessoa que cuida do usuário que chega a unidade. Por isso, a valorização dele é central na discussão”, destacou o diretor da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Emanuel Messias, parabenizando a categoria.

De acordo com Francisco Claro, diretor do Huse, o profissional de enfermagem é merecedor de todo o respeito e atenção. “É de grande importância a comemoração desta data. Isso melhora a autoestima e valoriza o profissional que está presente em todos os momentos junto ao paciente”, comentou.

Para a gerente de enfermagem das áreas amarela e vermelha, Michelle Prado, os avanços tecnológicos contribuíram para a definição do papel dos profissionais da área. “O cuidado ao paciente melhorou bastante com os avanços tecnológicos e isso é muito positivo nesse dia de comemoração. Sinto-me privilegiada em fazer parte dessa equipe”, afirmou.

Comemoração

A comemoração pelo Dia da Enfermagem teve início nas unidades críticas fechadas, ou seja, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidade Intermediaria de Pacientes Críticos (Uipc) e Centro Cirúrgico. O repertório do músico Gilvan Carlos, acompanhado do seu violão, fez com que os profissionais destes setores cantassem e comemorassem o dia com muita alegria.

Há um ano e um mês trabalhando na UTI do hospital, a enfermeira Graziele Martins aprovou a homenagem. “Música faz muito bem para todos. Estou adorando as comemorações, pois é um momento de compartilhar emoções com os nossos colegas e transmiti-las para os nossos pacientes. Mesmo os pacientes entubados sentem o som e isso tem reflexo no tratamento. É um dia diferente e especial para nós”, disse emocionada.

A tarde ficou por conta da benção religiosa celebrada pelo Padre Givanildo. Um momento de agradecimento e emoção. “A festa está linda. Este momento é muito especial para os profissionais. A nossa ideia é que eles estejam integrados e que aproveitem o momento”, ressaltou Maria Lúcia Santos, coordenadora de enfermagem do Huse.

Depois de agradecer e louvar a Deus, foi a vez de dar muitas gargalhadas com a apresentação do grupo de teatro SOS Alegria, formado por profissionais do Huse. O espetáculo ‘O Bode e a Onça’ trouxe uma mensagem de como conviver com o outro e as diferentes relações pessoais. Segundo a coordenadora de enfermagem do Pronto-socorro, Maria Natividade, devemos ter uma postura transformadora diante do outro. “Precisamos mostrar nossa potência. Todos juntos transformando essa realidade onde lutas e bravuras fazem parte do nosso dia a dia”, disse.

O auditório do hospital ficou pequeno para a quantidade de profissionais de enfermagem que compareceram para as comemorações, que continuaram com a palestra motivacional ministrada pela referencia técnica em psicologia, Flávia Vanessa, que destacou o trabalho em equipe e logo em seguida aconteceu a exibição do filme, ‘A procura do amor’, no Cine Pipoca. Na ocasião, foram distribuídos brindes entre os profissionais de enfermagem.

Dia da Enfermagem

Doze de maio é consagrado à Enfermagem, ao Enfermeiro e também ao Dia Mundial da Enfermeira. A profissão, hoje regularizada, nasceu voluntária, com as primeiras enfermeiras que ajudavam nos partos e cuidavam das vítimas das guerras.

A enfermagem como uma ocupação assalariada que pode atender à necessidade de mão de obra nos hospitais surgiu quando a italiana filha de ingleses, Florence Naghtingale, criou uma Escola de Enfermagem em um hospital inglês, em 1859.

Dentre as enfermeiras voluntárias brasileiras destacou-se Ana Néri (1814-1880). Por socorros prestados durante a Guerra do Paraguai (1865-1870), ela passou a ser considerada “Mãe dos Brasileiros” e símbolo da enfermagem nacional.