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O ‘Dia D de Combate à Dengue nas Escolas Públicas’ foi lançado na manhã desta quarta-feira, 9, na Escola Estadual 15 de Outubro. A platéia formada por alunos atentos queria saber como combater o mosquito transmissor da dengue e se tornar um multiplicador das informações. Doutora em Biologia, a secretária-adjunta da Secretaria de Estado da Educação (SEED), professora Hortência Araújo, ministrou a palestra sobre os principais pontos de combate ao mosquito.

A campanha foi levada também à Escola Estadual John Kennedy, ao Colégio Estadual Costa e Silva e ao Instituo de Educação Ruy Barbosa. Serviços de podação de árvores, capinagem e verificação da existência de focos do mosquito por agentes de saúde também foram realizados nas instituições de ensino.

As explicações sobre a proliferação do mosquito, as causas e as conseqüências, ainda estavam nos panfletos distribuídos pelos Agentes de Saúde e na apresentação do grupo de teatro ‘A Arte de Prevenir’, formado por funcionários da Secretaria de Saúde de Aracaju. O supervisor da 5ª Região de Saúde, Paulo Conceição, fez uma exposição sobre como todos devem se prevenir contra a dengue e como alunos e professores podem se tornar multiplicadores das informações.

"Este é o começo de uma grande batalha. Aqui é apenas a largada, mas a SEED, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde e Secretaria de Saúde de Aracaju, estará expandindo as ações para todas as escolas da rede estadual de ensino da capital e do interior", informou Hortência Araújo, que representava o secretário de Educação José Fernandes de Lima. A secretária explicou que, de acordo com os técnicos que estão atuando na coordenação da campanha, um cronograma será montado de forma a atender, inicialmente, as unidades de ensino localizadas em áreas consideradas de risco.

Para Hortência, os alunos e professores também serão multiplicadores das informações sobre o combate á dengue. "Esta é uma luta de todos. Temos que utilizar a comunidade escolar como agente multiplicador das informações e combater a dengue de uma vez por todas", ressaltou.

Conscientização

O estudante Wictor Marcelino Santos, de 13 anos, participou do lançamento da campanha com entusiasmo. Ele afirmou que está preocupado, porque existe um número de pessoas que ainda não está consciente dos problemas causados pela existência de focos do mosquito. "Em casa muitas vezes minha mãe deixava vasos descobertos no quintal. Com as explicações fui ensinado a ela como fazer. Hoje os vasos continuam lá, mas todos estão cobertos", disse o aluno que, através de sua ação, se tornou um multiplicador.

"Também somos culpados pela proliferação da dengue", disse a estudante Isadora Santos Chagas ao relatar fatos do dia-a-dia que vêm presenciando na escola e no bairro onde mora, onde existem terrenos amontoados de lixo. "A escola explica, a televisão mostra, pessoas estão adoecendo e morrendo, como aconteceu com o primo de uma professora aqui do 15 de Outubro".

Para a aluna Samantha Soares, de 14 anos, a campanha da SEED vai ajudar no combate ao mosquito. "Minha tia trabalha num posto de saúde e ela falou que quanto mais gente estiver envolvida mais poderemos vencer essa batalha", disse a aluna que confessou ter receio de contrair a dengue.

Cidadania

No colégio 15 de Outubro as explicações sobre a doença estão além das aulas de ciências. A professora de História, Márcia Marize Gama Souza, informou que vem mostrando aos alunos que a cidadania é conquistada através de atitudes, e que cada um deve se preocupar com o bem público. "Cada professor pode trabalhar o tema em suas aulas porque todas as informações são importantes para combater este mal", disse a professora que passa pela experiência de ter um sobrinho, de 19 anos, hospitalizando com dengue hemorrágica.

Outras ações

Antes de lançar a campanha "Dia D de Combate à Dengue nas Escolas Públicas", a SEED realizou outras ações objetivando sensibilizar diretores de escolas, de Regionais de Educação, chefes de departamentos, professores e alunos. Áreas e espaços onde estão situados os setores e serviços foram dedetizados, capinados e as informações repassadas como forma de ampliar o número de pessoas envolvidas. "Cada um pode ser um multiplicador dessas idéias", reforçou o coordenador da Rede QualiVida da SEED, Sílvio Oliveira.

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