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Na tarde desta quarta-feira, 6, o Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), transferiu oito detentos de alta periculosidade do Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande/MS. Entre os presos transferidos estão assaltantes de banco, traficantes de drogas e homicidas. A ação estava sendo organizada pelo Departamento do Sistema Penitenciário de Sergipe (Desipe) há cerca de 40 dias e contou com o apoio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça (MJ).

Para dar suporte à transferência dos detentos foi utilizado um efetivo de mais de 30 profissionais de segurança. Entre eles estava guardas do sistema prisional e do Departamento de Grupo de Operações Penitenciárias (Gope), da Polícia Rodoviária Federal e policiais federais que vieram de Brasília para participar da operação. Foram empregados cinco veículos para o transporte e a escolta dos detentos, que foram levados para Campo Grande em uma aeronave da Polícia Federal.

Por volta das 15h, os oito detentos chegaram ao Aeroporto de Aracaju. Eles permaneceram na sala de embarque internacional, sob um forte esquema de segurança, até a chegada da aeronave, que veio de Brasília. Eles deixaram o aeroporto, após uma minuciosa revista, às 18h30min.

De acordo com o secretário de Justiça, Benedito de Figueiredo, a transferência busca garantir a segurança do sistema penitenciário de Sergipe. "Essa transferência busca oferecer melhor segurança ao sistema prisional, uma vez que todos os detentos transferidos são de alta periculosidade", disse o secretário.

Investigação

A transferência foi arquitetada depois que a equipe de investigação do sistema penitenciário averiguou a possibilidade de fugas, rebeliões e o resgate de outros apenados. Tudo isso vinha sendo planejado pelos detentos que foram transferidos.

Há cerca de dois meses, a Secretaria de Estado da Justiça vem se mobilizando para que fosse efetuada a transferência. Segundo o diretor do Desipe, Antonio Sávio, a operação tem um significado muito importante, já que integrou diversos órgãos, como a Vara de execuções Criminais (VEC), que deu o parecer judicial, e o Depen, que agilizou as vagas no presídio de Campo Grande e esteve acompanhando todo o processo.

Periculosidade

Entre os transferidos está Danilo dos Santos. A Sejuc descobriu sua participação no tráfico de drogas de dentro do presídio. Os demais, além de tráfico, têm envolvimento com homicídios, assaltos a vários bancos no Estado e a carros-fortes. Eles deverão permanecer no Presídio de do Mato Grosso pelo prazo de um ano, tempo máximo permitido pela lei de Execuções Penais.

Além de Danilo dos Santos, foram transferidos Alfredo Alex dos Santos, Cláudio Marcelo Rinco, Eleiton Oliveira Santos, Josephy Stwart Santana, Marinelson dos Reis, Marcones de Jesus e Vitor Monteiro de Matos.

Presídio de segurança máxima

A penitenciária federal de Campo Grande tem 12,6 mil metros quadrados de área construída e capacidade para 208 presos em celas individuais, divididas em quatro módulos. É dotada de infra-estrutura e equipamentos de segurança de última geração, como aparelhos de raio-X, de coleta de impressão digital e detectores de metais. A unidade é mais moderna do país e foi inaugurada no final de 2006.

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