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A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) está contratando o Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) para elaborar um projeto que visa a implantação do Sistema de Informações Geográficas (SIG-Deso). A iniciativa prevê uma solução para a integração e atualização de dados gerados pelos setores técnico-operacional e pela área comercial. O resultado será o melhor desempenho da execução dos serviços prestados à população.

Na primeira etapa de trabalho, a equipe contratada vai receber a missão de abrir um diálogo com os cidadãos corporativos da Deso.

“A contratação dos serviços do SergipeTec se inicia com o processo de diagnóstico e concluirá com a elaboração de termos de referência e projetos básicos para contratar os serviços de implantação de Geoprocessamento”, explica Juan Carlos Gortaire Cordovez, um dos membros do Parque Tecnológico.

Para elaboração de todo o projeto, a Deso está investindo R$ 149.967,14, valor que será revertido em benefícios futuros para o avanço tecnológico da empresa. Por meio deste planejamento do SergipeTec, será possível viabilizar um inovador software que, ao georreferenciar os dados e cadastros sobre uma base espacial única, poderá se tornar uma ferramenta integradora.

Quando todas as especificações e necessidades dos setores estiverem levantados, a Companhia de Saneamento dará início a contratação de uma empresa que ficará responsável somente pelo desenvolvimento do SIG. A previsão é que, em 2013, uma grande concorrência pública será aberta para que o projeto seja colocado em prática.

“O sistema vai envolver informações, procedimentos e atuará nos vários setores, além de gerar subsídios para o planejamento, operação, como também para o controle das atividades pertinentes”, esclarece Carla Almeida, gerente do Centro de Competências em TI do SergipeTec.

O SIG deverá se somar às funcionalidades do novo modelo de Sistema Integrado de Gestão de Serviços de Saneamento (GSAN), que começou a ser executado pelos setores financeiro e comercial da Deso desde a última segunda-feira, 05.

Outra realidade

A partir de uma análise preliminar, o SergipeTec já verificou que a Deso dispõe de muita informação setorial sem nenhuma integração em relação às diversas células da própria empresa. Da mesma forma, os dados gráficos não obedecem a padrões cartográficos e estão sem precisão posicional. E é essa realidade que o SIG vai mudar. “O que a empresa tem hoje foi feito há vários anos, com estruturas diferentes. Existem dados em bases de consultas antigas e outras sem nenhuma tecnologia digital”, comenta o diretor-presidente da Deso, Antônio Sérgio Ferrari Vargas.

Ele defende que a criação do suporte tecnológico representa um grande salto no desenvolvimento da empresa. A Companhia assume um patamar tecnológico que outras empresas de saneamento básico do Brasil já atingiram ou estão a caminho de alcançar. E os benefícios são refletidos desde a área operacional até a comercial.

Melhorias

O Sistema de Informações Geográficas da Deso deverá auxiliar em toda a gestão do saneamento básico, disponibilizando as informações geográficas correspondentes às redes físicas operadas pela empresa, além de seus cadastros de usuários e comercial sobre uma base cartográfica única.

“A ideia inicial a ser discutida é que o sistema utilize a plataforma web (Internet) e uma interface gráfica baseada em mapas, fotos aéreas e imagens de satélite”, comenta Carla Almeida.

O primeiro ganho visível é a segurança na tomada de decisões. Os técnicos e gestores da Deso poderão diagnosticar, planejar e acompanhar suas atividades com mais precisão, reduzindo o tempo de resposta aos clientes e minimizando as visitas em campo.

“Existe a possibilidade de monitorar de forma eficiente os sistemas de abastecimento, a partir do momento em que os seus componentes, como pontos de captação, adutoras, reservatórios e estações de tratamento, estejam mapeados sobre uma base cartográfica única”, cita Juan Cordovez.

Outro processo que poderá ser otimizado é o controle da frota de veículos. “Com a localização monitorada através de tecnologia de posicionamento por satélite, os deslocamentos podem ser reduzidos com economia de combustível e de tempo”, afirma o membro do Parque Tecnológico.

Com o retorno financeiro em pauta, uma das expectativas da Companhia de Saneamento de Sergipe é que a gestão comercial seja a maior beneficiada, já que os cadastros físico e comercial serão atualizados e georreferenciados.

“Os investimentos em tecnologia fazem a Deso elevar o nível de desempenho e quem ganha é a população sergipana, que terá o atendimento otimizado”, pontua Sérgio Ferrari.

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