Deso executa limpeza de lagoa de estabilização em Lagarto

A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) inicia, esta semana, a operação de limpeza da lagoa de estabilização do município de Lagarto. O serviço prevê o aproveitamento da capacidade de tratamento de esgoto e a diminuição da poluição de riachos e rios. A iniciativa segue as recomendações da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) e as orientações do Ministério Público do Estado.

A lagoa de estabilização integra a estrutura de esgotamento sanitário operado pela Deso em Lagarto, e tem como finalidade tratar o esgoto domiciliar coletado antes que a água servida seja devolvida à natureza. “Com a recuperação da lagoa, a Deso melhora a capacidade de reduzir significativamente a quantidade de poluentes existentes”, afirma o diretor-presidente da Companhia, Antônio Sérgio Ferrari Vargas.

Para concretização do projeto estão sendo investidos mais de R$ 830 mil no processo que inclui análise laboratorial, montagem de equipamentos, bombeamento, floculação e desidratação até a consolidação. Toda a limpeza do terreno já foi executada, assim como a instalação de cercas de proteção e construção de uma célula impermeabilizada, cuja função será conter e direcionar a água gerada na etapa de desidratação do lodo e sedimento acumulados.

Etapas

Com a fase de preparação concluída, agora a empresa contratada pela Deso para realizar a operação, a Estre Ambiental, inicia o bombeamento de 1,5 mil toneladas de material sedimentado na lagoa de estabilização do município de Lagarto. A operação será finalizada em um prazo de 180 dias.

O encarregado da Estre, Kléber Santana, destacou que durante o processo de extração do volume de poluentes são adicionados polímeros para separar e aglutinar as partículas sólidas, melhorando a eficiência e velocidade da desidratação. Feito isso os sólidos são contidos ao mesmo tempo em que a água clarificada é devolvida à estação de tratamento de esgoto.

A última etapa consiste na consolidação, quando os sólidos são transportados para a destinação final, que neste caso será descartado em um aterro sanitário da Estre, situado no município de Rosário do Catete. Toda a operação foi analisada e autorizada pela Adema, atendendo as recomendações do Ministério Público do Estado.