[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Uma história que se repete e causa sérios danos e aborrecimentos aos motoristas que trafegam na capital. Essa é a realidade que envolve a atuação de diversas concessionárias de serviços públicos em Aracaju ao provocar danos em vias recentemente pavimentadas ou recapeadas pela Emurb. As estatísticas mostram que mais de 30% dos buracos são causados por este tipo de empresa e, deste total, 90% são prestadoras de serviço à Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).

“Em muitos casos, o que pode ocorrer é uma falta de sincronia na disponibilidade de recursos, já que quando anunciamos que vamos realizar os serviços no pavimento as concessionárias ainda não têm planejamento para aquela via. Assim que realizamos o serviço, logo em seguida, nos deparamos com verdadeiras crateras que põe em risco a segurança e o patrimônio dos cidadãos”, afirma o presidente da Emurb, Valmor Bezerra, ao apontar uma das prováveis causas deste problema comum em Aracaju.

“Até o final do ano passado, realizávamos uma reunião semanal para buscar sincronizar estas ações, sobretudo com o corpo técnico da Deso. Desde o início deste ano estas reuniões não ocorrem mais”, explica o presidente, ao enfatizar que, em muitos casos, até a compra do asfalto era acertada com a Emurb, que possui uma usina de produção responsável por todo o material utilizado nos mais de 300 quilômetros de recapeamento em Aracaju nas duas últimas administrações.

“Há casos chocantes, como no bairro Coroa do Meio, onde com cerca de 45 dias da inauguração, contando com todo o serviço de pavimentação, totalizando 12 km, algumas ruas estão totalmente esburacadas, muitas com verdadeiras crateras que inviabilizam a circulação de veículos, por ação destas concessionárias”, informa o presidente.

Ele também descreve a situação caótica encontrada em locais do Centro da capital onde, por falta de obediência às normas técnicas em reparos mal sucedidos nas redes de água e esgoto, criam-se situações de risco para ocorrência de acidentes, além de uma fonte de danos para os veículos.
“Qualquer um que circule em Aracaju em vias como as avenidas Pedro Calazans, Hermes Fontes, Gonçalo Prado, vão constatar o que estamos falando. E é bom frisar que nunca fomos procurados por nenhum dos responsáveis pelo serviço para tentar minimizar os danos provocados por estas intervenções”, diz.

O presidente Valmor Bezerra enfatiza que, somente de 1º de janeiro a 31 de maio, já foram realizados mais de 53 mil metros quadrados de reparos em pavimentos com a conhecida operação tapa-buraco. “É fácil reconhecer a origem de muitos dos danos. As intervenções da Emurb são superficiais e abrangem a rede de drenagem, já os buracos provocados pela Deso são mais profundos, próximos a tampas de ferro e atingem as redes de água e esgoto, provocam vazamento de água, erosões e outros problemas. Nós obedecemos à determinação expressa do prefeito e tapamos de imediato com o mesmo tipo de asfalto. Já muitas das concessionárias não possuem a mesma experiência e os reparos viram outro problema, criando irregularidades no pavimento”, diz o presidente.

Segundo Valmor Bezerra, o interesse da Emurb é de que seja potencializada a sincronia das ações, interação entre os órgãos na realização destes serviços. “O que não queremos é constatar danos que levem incômodo à população como, infelizmente, tem sido comum”, conclui.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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