Déda vê se tornar realidade o acordo entre Vale e Petrobras
Uma ação marcante para o desenvolvimento do estado de Sergipe, consolidando-o como o maior produtor de fertilizantes do país, além de configurar uma medida estratégica para toda a nação, uma vez que a dependência da importação de matéria-prima diminuirá. Essa é, em síntese, uma das abordagens que pode representar o ato realizado pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em Sergipe, nesta segunda-feira, 23.
Ao presidir o ato de assinatura do contrato de arrendamento para exploração das reservas de potássio em Sergipe, que será realizado entre a Petrobrás (que é a detentora legal da jazida) e a Vale (empresa que continuará fazendo a exploração do minério), a presidenta Dilma Rousseff estará consolidando o maior investimento privado realizado na história de Sergipe, alcançando a cifra de aproximadamente US$ 4 bilhões, e garantindo a participação de Sergipe como o maior produtor de matéria-prima para fertilizantes do Brasil.
O governador Marcelo Déda foi incansável nesta busca de acordo entre a Vale e a Petrobras, no sentido de viabilizar o Projeto Carnalita no Estado. Déda além de manter reuniões com a presidenta Dilma Rousseff e presidenta da Petrobras, Graça Foster, sempre manteve reuniões com diretores da Vale.
Nesta segunda-feira, com a assinatura do acordo Vale e Petrobras, o governador vê seu esforço pessoal se tornar realidade. Em dezembro passado, durante ato formal, o governador Marcelo Déda entregou oficialmente ao gerente Geral do Projeto Carnalita, da Vale, Juri Abbatantuono, a Licença de Instalação para a construção da usina que fará o beneficiamento do minério Carnalita. A ação foi mais uma medida para viabilizar o que poderá ser o maior investimento da história de Sergipe, cuja estimativa é de US$ 4 bilhões.
O prazo de construção da usina é estimado em quatro anos, estando previsto o seu funcionamento para agosto de 2016. A usina vai operar no primeiro ano com uma produção de um 1,2 milhão de toneladas de cloreto de potássio, passando, no segundo ano de operação, para 2,4 milhões de toneladas.
Impactos Econômicos
Segundo o economista Ricardo Lacerda, assessor para assuntos de Economia do Governo do Estado, este investimento tem um significado muito grande tanto para o Brasil, quanto para Sergipe. “Para o país, essa é uma conquista porque cerca de 90% do potássio consumido pela agricultura brasileira, em forma de fertilizantes, é oriundo de importações. Com esse novo projeto, que vai mais do que dobrar a produção brasileira, que é sediada apenas em Sergipe, esse grau de dependência será reduzido”, apontou o economista, ressaltando os argumentos expostos pela própria presidente Dilma Rousseff, ao considerar essa iniciativa estratégica.
A consolidação do projeto Carnalita, segundo Ricardo Lacerda, representa uma iniciativa de ordem prioritária para o país diante das perspectivas de expansão da agricultura brasileira para os próximos anos.
No contexto sergipano, a garantia desse investimento representa uma conquista sem precedentes no cenário de estímulo ao crescimento econômico. “Para Sergipe, os dois grandes significados dessa iniciativa são a garantia de permanência da Vale no território sergipano, já que a exploração do potássio na forma de silvinita na mina Taquari-Vassouras, não tinha um horizonte de tempo muito amplo. Nesse contexto de renovação do contrato de arrendamento da jazida, consolidando o projeto Carnalita, até a própria exploração da forma já feita há mais de 30 anos ganhará um novo impulso”, relata Ricardo Lacerda, ao contextualizar que o contrato de exploração atual se expiraria em 2015, o que, fatalmente, iria fazer com que a empresa interrompesse sua atividade no estado.
Ainda de acordo com Ricardo Lacerda, outro ganho substancial para Sergipe se dará através da consolidação da cadeia produtiva de fertilizantes. “A cadeia de fertilizantes ainda ganhará outro reforço já que a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Petrobras (Fafen) está implantando uma nova planta para a produção de sulfato de amônia, que é um ingrediente importante na composição dos fertilizantes, sobretudo nos utilizados na atividade canavieira. Esses investimentos simultâneos consolidam Sergipe como um dos principais polos de fertilizantes do país”, avaliou Lacerda.
Para o economista, todos esses investimentos contribuem para as perspectivas de evolução e fortalecimento da economia sergipana gerando um ciclo virtuoso de atração de novos empreendimentos industriais com a consequente geração de novos postos de trabalho, renda e diversificação de atividades econômicas.
Ricardo Lacerda disse ainda que este investimento tem um significado muito grande tanto para o Brasil, quanto para Sergipe. “Para o país, essa é uma conquista porque cerca de 90% do potássio consumido pela agricultura brasileira, em forma de fertilizantes, é oriundo de importações. Com esse novo projeto, que vai mais do que dobrar a produção brasileira, que é sediada apenas em Sergipe, esse grau de dependência será reduzido”, apontou o economista, ressaltando os argumentos expostos pela própria presidente Dilma Rousseff, ao considerar essa iniciativa estratégica.
A consolidação do projeto Carnalita, segundo Ricardo Lacerda, representa uma iniciativa de ordem prioritária para o país diante das perspectivas de expansão da agricultura brasileira para os próximos anos.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Déda vê se tornar realidade o acordo entre Vale e Petrobras – O governador reunido com a presidenta Dilma Rousseff / Foto: Roberto Stuckert Filho/PR





