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Uma iniciativa positiva num momento estratégico onde qualquer aporte de recursos para a região significa um estímulo para os governos e seus respectivos planos de desenvolvimento. Assim, o governador Marcelo Déda definiu a importância do encontro que acontece na manhã desta sexta-feira, 3, entre os governadores nordestinos e o presidente do Banco Mundial (BID), Robert Zoellick, na capital pernambucana.

Estarão reunidos com a diretoria do Banco Mundial, além do governador Marcelo Déda, e do governador anfitrião, Eduardo Campos (PE); os governadores do Ceará, Cid Gomes; da Paraíba, Ricardo Coutinho; do Piauí, Wilson Martins; de Alagoas, Teotônio Vilela Filho; do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini; além do secretário da Fazenda da Bahia (que representa o governador Jaques Wagner), Carlos Santana. O encontro ocorreu no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo pernambucano.

“O Governo de Sergipe é parceiro do Banco Mundial e tem propostas sendo estudadas pela instituição. A nossa expectativa é de que nessa reunião, além de um debate mais aprofundado sobre o papel da instituição no Nordeste, nós possamos avançar para que a ação do banco seja uma ação integradora, articulada e cujo impacto em cada estado, se transforme num impacto regional”, afirmou o governador, ao chegar ao palácio pernambucano.

De acordo com informações da diretoria do BID, a instituição pretende praticamente dobrar os empréstimos concedidos ao Brasil, com foco no Nordeste. Os recursos deverão ser direcionados prioritariamente a programas de erradicação da miséria, e também a infraestrutura e educação.

A estimativa é de que sejam liberados, a partir de 2012, empréstimos da ordem de 3,5 bilhões de dólares para o nordeste brasileiro. Para todo o país, a estimativa é que os valores fiquem entre 5 e 6 bilhões de dólares no mesmo período. Ainda segundo a direção do banco, a meta é lutar contra a pobreza disponibilizando recursos, compartilhando conhecimentos, capacitando e formando parcerias com os setores público e privado.

A média dos empréstimos nos anos recentes tem sido de 3 bilhões/ano para o país, com cerca de 450 milhões de dólares direcionados ao nordeste.

Novo paradigma

Segundo Marcelo Déda, este encontro também poderá servir para consolidar um novo paradigma nas relações dos estados nordestinos com o Banco Mundial. “O Banco Mundial é um parceiro fundamental para o desenvolvimento da região e para a implementação de projetos de desenvolvimento local em cada estado. Esse diálogo direto com o Banco Mundial revela o novo papel que o Nordeste tem dentro da visão das instituições internacionais, além de abrir uma imensa possibilidade para que possamos articular recursos de instituições internacionais, brasileiras, e o apoio do Governo Federal para mais uma fase de desenvolvimento da região nordestina”, afirmou o governador, em relação à sua expectativa para o evento. 

Ouça aqui o áudio do governador Marcelo Déda sobre a reunião com o Banco Mundial.

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