Déda recebe representantes de Associações da PM e dos Bombeiros

O governador de Sergipe, Marcelo Déda, recebeu em audiência no Palácio dos Despachos nesta terça-feira, 4, uma comissão formada por representantes de associações da Polícia Militar (PM) e Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Acompanhados dos comandantes da PM, José Péricles Menezes de Oliveira, e do CBM, coronel Reginaldo Moura, eles apresentaram ao governador uma sugestão de plano de segurança que congrega também solicitações da categoria.

"Nós sabemos que o diálogo com o governador é tranqüilo e democrático. Construímos um amplo projeto para a segurança pública do Estado que foi criado pelos nossos próprios técnicos, os oficiais da polícia", explicou o capitão Samuel Alves Barreto, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe.

Entre as solicitações estão a elevação dos salários, a aproximação das duas polícias, a correção das distorções na lei de remuneração da PM, definição da carga horária dos policiais, atualização do seguro de vida da categoria e perda do efetivo para outras categorias, entre outras.

Depois de receber o documento, Marcelo Déda lembrou que os problemas que envolvem a estruturação dos órgãos são uma herança histórica. "As distorções foram se cristalizando, os problemas se eternizando e as soluções cada vez mais incapazes de resolver os problemas. Essas questões mais graves são extremamente pesadas sobre quem atua na Polícia Militar", afirmou.

Em relação às solicitações, o governador se comprometeu a examinar os projetos à luz da legislação vigente, das possibilidades financeiras do Estado e das limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal. "Sobre cada página dessa colocaremos um olhar em busca de soluções. Nenhuma questão será deixada de lado apenas porque é de difícil resolução. As respostas serão construídas levando em conta a reorganização da PM, redimensionamento de gratificações e gastos para atender uma nova vida na organização", declarou.

O governador informou ainda que irá montar uma comissão para examinar o documento e que a resposta será pessoalmente. "As soluções passam pela confiança mútua e pela análise lógica das condições para resolver", afirmou Marcelo Déda.