Déda participa da posse de Lewandowski, novo titular do TSE

O governador Marcelo Déda prestigiou, na noite de quinta, 22, em Brasília, a posse do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski. O novo titular substitui o colega Carlos Ayres Britto. Na mesma cerimônia, a ministra Cármem Lúcia assumiu a vaga de vice-presidente do TSE.

Para Déda, o mandato de Ayres Britto à frente do tribunal “encerra uma gestão caracterizada pelos esforços em garantir a plena implantação da ética na política”. De acordo com o governador, “com a chegada de Ricardo Lewandowski e Cármem Lúcia, creio que esses objetivos do TSE serão levados em frente, de modo que acredito na competência técnica, no conhecimento jurídico e no compromisso democrático do novo presidente do tribunal”.

Eleições gerais

Nascido no Rio de Janeiro, com forte atividade profissional em São Paulo, Lewandowski chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2006, onde permanece até hoje. Em seu mandato, o novo presidente do TSE comandará a Justiça Eleitoral durante as eleições gerais deste ano, quando, além do novo presidente da República, serão eleitos governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

Alguns trechos do pronunciamento de Lewandowski no ato da posse foram destacados pelo governador. “Em seu discurso, ele lamentou que alguns setores tentem judicializar a política. O ministro foi muito claro quando disse que o TSE não abre mão de seu papel de guardião dos princípios democráticos contidos na Constituição”.

Para isto, a corte de justiça agirá “para preservar, livre de todas as pressões, o voto do eleitor, mas que não acha que este ou qualquer outro tribunal deva se transformar em arena dos embates políticos dos partidos e facções. Isto revela respeito do ministro à democracia, além de sua decisão de agir com firmeza quando práticas ilegais e imorais forem utilizadas como instrumento de captação de votos”.

Na posse da nova cúpula da Justiça Eleitoral brasileira, o governador foi acompanhado do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, e do representante de Sergipe em Brasília, Pedro Lopes.