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As comemorações ao dia 8 de julho, data que marca a Emancipação Política de Sergipe, não acabou na cidade de São Cristóvão. Se estendeu em um jantar oferecido pelo governador Marcelo Déda e a primeira-dama Eliane Aquino à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, no Palácio de Veraneio, em Aracaju.

Durante o jantar, o governador presenteou a ministra com uma passadeira de renda irlandesa, confeccionada pelas artesãs de Divina Pastora e uma edição do livro de fotos que retrata o Estado, intitulado ‘Litoral ao Sertão – Sergipe em Imagens’.

Além da ministra, participaram do jantar o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, o prefeito de São Cristóvão, Alex Rocha, os secretários de Estado da Casa Civil, Jorge Alberto, da Cultura, Eloísa Galdino, e do Turismo, Elber Batalha, o senador Antonio Carlos Valadares, os deputados federais Márcio Macedo e Valadares Filho, o vereador Emmanuel Nascimento e o reitor do Instituto Federal de Sergipe, Ailton Ribeiro.

Teatro

Após o jantar, o governador Marcelo Déda acompanhou a ministra ao Teatro Tobias Barreto, e, juntos com um público que lotou as dependências do espaço, assistiram a uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). O espetáculo, no âmbito de sua série Mangabeiras, levou ao palco um dos títulos de maior sucesso da história das óperas ‘La Bohème’, do compositor italiano Giacomo Puccini. A ópera, inspirada numa obra francesa, conta uma história de amor comovente e realista.

O elenco, composto por artistas de renome nacional e internacional, como os sopranos Daniella Carvalho e Carla Cottini, o tenor Marcello Vannucci, os barítonos Sebastião Teixeira e David Marcondes, e os baixos Cláudio Alexandre e Saulo Javan, contou com a direção artística e regência do maestro Guilherme Mannis.

A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, estava encantada com a apresentação. “Estou fascinada e questionei ao governador como ele conseguiu em tão pouco tempo organizar uma orquestra tão afinada. Esta é uma orquestra de primeira linha”, avaliou.

Ela ainda destacou o fato da orquestra sergipana se apresentar com artistas de outros locais. “É sempre um desafio novo para o músico se apresentar com artistas diferentes. A experiência sergipana é um intercâmbio fundamental e quem ganha com a iniciativa é o público. Acho importante o Brasil conhecer mais o trabalho da Orquestra Sinfônica de Sergipe”, indicou a ministra.

Para o governador Marcelo Déda, a apresentação é mais um belo espetáculo da Orsse no esforço técnico, que sem dúvida tem ajudado a qualificar a orquestra e a transformá-la em uma das melhores do Brasil. “Não é à toa que grandes especialistas da música clássica, como o maestro João Neschling, bem como revistas especializadas, tem registrado a evolução da Orsse e apontado-a como a grande revelação da música erudita do Brasil”, informou.

O governador chamou a atenção para o quantitativo do público presente, que lotou o teatro. “Espetáculos como o de hoje, que lotaram todo o teatro, revelam outro fato: há um público ansioso para conhecer cultura. Antes havia uma visão preconceituosa de que o povo não gosta de música clássica e de ópera, mas claro que gosta. Na hora em que o Estado proporciona à população uma diversidade de programação cultural, como nós proporcionamos ao longo de cinco anos, que vai do folclore à música popular, que passa pelo teatro, poesia, publicação de livros e chega até à música clássica, os cidadãos vão assistir, vão conhecer, ninguém pode gostar daquilo que não conhece”, observou Déda.

Ele ainda citou que o papel da Orsse tem sido cumprido, que é formar público para música clássica de Sergipe. “Esse público que a orquestra forma é hoje quem sustenta o belo trabalho que ela realiza. E a orquestra se transformou no cartão de visita do estado no Brasil. Não é à toa que a ministra saiu encantada com o que viu, por um lado com a excelência técnica da orquestra, por outro, em ver uma ópera ser representada em um teatro de Aracaju com a casa completamente lotada e um público de todas as gerações”.

Para o governador, essa foi uma noite vitoriosa do ponto de vista da cultura de Sergipe. “No dia em que se comemora a nossa autonomia política, é ótimo saber que essa autonomia é sustentada por uma cultura própria e por iniciativas que marcam Sergipe e destacam nosso estado diante do Brasil”, ressaltou.

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