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O sol forte ressaltou ainda mais a beleza do prédio do antigo Atheneuzinho, localizado na avenida Ivo do Prado, em Aracaju, durante a inspeção que o governador Marcelo Déda fez na manhã desta quarta-feira, 11.

Inaugurado em 1926, no governo de Graccho Cardoso, com a finalidade de abrigar o Colégio Atheneu Dom Pedro II, o espaço que provisoriamente tem o nome de ‘Banese Cultural Museu da Gente’ está passando por uma ampla restauração e abrigará um Museu Multimídia de última geração. O feito faz Sergipe ser com o quarto museu do país nessa modalidade. Apenas o Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol, em São Paulo, o Museu das Minas e Metal, em Minas Gerais conta com esse recurso no Brasil.

A obra, orçada em R$ 19.450.000, tem seus recursos oriundos do Banco do Estado de Sergipe (Banese), e será entregue à população sergipana completamente restaurado e com toda recomposição dos elementos arquitetônicos prontos.

Durante a visita, Marcelo Déda enfatizou que o Banco do Estado de Sergipe encontrou uma forma extraordinária de comemorar seus 50 anos de existência – em novembro deste ano, o banco faz meio século de vida – ao construir um Museu com tecnologia de ponta para contar a história da cultura sergipana e assim aproximar o sergipano de sua terra e mostrar aos visitantes as riquezas do ponto de vista cultural, ecológico, histórico, gastronômico. “Aqui, nós teremos a introdução de um conceito de Museu de conteúdo que é vanguarda não apenas no Brasil, mas em qualquer lugar do mundo. Encontrar m Museu como este é uma raridade, porque exige tecnologia, projeto e uma formulação sofisticada”, ressaltou.

Transformação

Para o governador, o novo Museu deve colocar Sergipe no topo da museologia brasileira. “Nós pegamos o Atheneuzinho, recuperamos plenamente sua estrutura, a feição original da sua fachada e nesse prédio secular, colocamos uma alma do século XXI. Essa tabelinha, esse diálogo entre o passado e nossas aspirações de futuro, tornarão mais consistente nosso presente”, poetizou.

Durante sua gestão, o governador Marcelo Déda transformou Sergipe no período mais produtivo do ponto de vista da recuperação do patrimônio cultural sergipano e dos avanços em museologia. Sergipe está se equipando para oferecer aos seus habitantes a possibilidade de contemplar a grandeza do seu estado.

“Todos esses museus são como espelhos, onde o sergipano vai poder contemplar a si próprio e ver como ele é grande, inteligente, importante e como é fundamental para o Brasil e contribuiu para a consolidação da vida cultural e política da nação brasileira. Nós temos muito do que nos orgulhar do presente, porque temos um passado glorioso sobre qualquer prisma que se examine. Nossa capacidade de agir no presente, honrando o passado que vai garantir a presença exitosa no futuro. A ideia é um Sergipe eterno, que vive hoje a construção do seu futuro, sem abrir mão das suas raízes, tradições, sem largar a herança do passado”, disse Déda. O Governo de Sergipe restaurou o Museu Olímpio Campos, em Aracaju, ao lado do Museu Histórico de Sergipe, em São Cristovão.

Novidades

O arquiteto da obra Ézio Deda contou que está sendo realizada a parte civil de restauração e sua resignificação. “O prédio foi construído para ser escola e agora será um museu, teve que passar por adaptações e um restauro criterioso já que a edificação se encontrava deteriorada, ao longo de 85 anos de uso do prédio”.

Antes da obra iniciar em outubro de 2009, já havia uma longa pesquisa para que se pudesse entender como o prédio era há 85 anos. Só a partir de estudos foi possível propor um projeto que se respeitasse a história do prédio. “Vamos entregar a população o prédio completamente restaurado e toda recomposição dos elementos arquitetônicos que caracterizam a arquitetura eclética do prédio e funcionando o museu multimídia de última geração”, descreve Ézio.

No pavimento térreo haverá galeria para exposições temporárias, foyer, loja, auditório com capacidade para 109 pessoas, átrio cultural, a ala administrativa, um café e estacionamento.

Já no pavimento superior haverá túnel com projeção em 360 graus, sobre as belezas naturais e os biomas de Sergipe; Mesa Gastronômica, contendo ingredientes e pratos típicos do estado; Mídiateca; Carrossel do Tobias; Eixos da Economia Sergipana; Personalidades; Arquitetura; Festas Populares; Jogos e Brincadeiras Populares; Causos, Lendas e Mitos; Literatura de Cordel e Repente.  “As mídias interativas darão liberdade aos visitantes de interagir e descobrir fatos que fazem parte de nossa história que está no dia a dia e não é percebido. O Banese Cultural Museu da Gente será um grande espelho da cultura sergipana. Por meio dele, vamos enxergar os traços culturais que caracterizam nossa gente”, diz o arquiteto.

O prédio também está adaptado para as pessoas com necessidades especiais, por isso, sua reforma contempla os princípios da acessibilidade universal, com inserção de rampas, elevador e piso táctil. As instalações museográficas também possuirão instrumentos que possibilitarão o acesso aos conteúdos para deficientes visuais e auditivos.

Atheneuzinho

Inaugurado em agosto de 1926 no governo de Graccho Cardoso para abrigar o Colégio Atheneu Dom Pedro II, foi o principal centro de formação educacional do Estado na primeira metade do século passado.

O prédio foi tombado pelo Governo do Estado em janeiro de 1985. Desde 1996 o prédio ficou fechado e se encontrava em alto grau de deterioração. O prédio foi considerado uma referência da arquitetura sergipana. Sua fachada apresenta característica do ecletismo brasileiro, possuindo elementos compositivos de estilos arquitetônicos distintos.

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