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Inserir a estrutura portuária do Estado como uma vantagem comparativa para investidores que desejam trazer seus negócios para Sergipe. Essa foi a idéia principal que norteou a primeira reunião entre o governador Marcelo Déda e os operadores do Terminal Portuário Inácio Barbosa, durante visita realizada na tarde  desta terça-feira, 13, no município de Santo Amaro.

Ao chegar às instalações do porto, o governador conheceu toda a metodologia operacional empregada que torna o terminal um dos mais eficientes do país, além de ser o primeiro a operar com mão de obra própria, desde a sua inauguração, em 1994. Segundo dados da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), operadora do terminal, a projeção de crescimento para 2007 é de 61% da capacidade operacional. Isto significa que o porto opera próximo de sua capacidade máxima, que é de algo em torno de um milhão e setecentas mil toneladas, tendo como principal carga exportada o cimento.

Segundo o gerente de Operação do terminal, Ernane Dória, o porto opera atualmente com um calado de 9,5 metros e com uma capacidade de transportar mercadoria de 1200 metros cúbicos por hora, através do sistema de correias transportadoras. O gerente explicou também que está sendo elaborado um projeto de ampliação do calado, que é a profundidade operacional do porto e fator determinante para que navios de maior capacidade de carga possam operar.

Cenário nacional

O governador explicou a intenção do Governo do Estado em contar com uma infra-estrutura eficaz de logística de transportes, para que Sergipe consiga se inserir competitivamente no cenário de crescimento do país e, particularmente, do Nordeste brasileiro.

"Viemos abrir o horizonte de debate e discussão sobre o papel do Terminal Marítimo Inácio Barbosa no processo de desenvolvimento do Estado de Sergipe", salientou Marcelo Déda. Segundo ele, é importante definir qual a influência do porto dentro do projeto estratégico de desenvolvimento do Estado a curto, médio e longo prazos, sobretudo diante da diversificação de pauta de exportações prevista para Sergipe.

Ainda segundo o governador, é importante avaliar, tendo em vista um cenário para os próximos dez anos, quais modificações operacionais seriam necessárias para que o porto represente, efetivamente, uma vantagem comparativa para potenciais investidores que desejem operar no Estado.

"Nós não podemos enxergar o porto apenas por um estreito limite de uma demanda existente hoje. Precisamos ter o porto presente, num planejamento de longo prazo, como uma vantagem comparativa que Sergipe possa oferecer àqueles que quiserem fazer negócio em nosso Estado", argumentou Déda.

A partir do encontro, ficou estabelecido que será montado um grupo de trabalho composto por secretários de Estado e representantes dos operadores do terminal para aprofundar as principais questões relativas à ampliação da capacidade operacional do terminal.

Presenças

Participaram da reunião os representantes da Petrobras, que é a proprietária do terminal portuário, da CVRD, que é a operadora do porto, além da Votorantim, que é a empresa cujas exportações representam cerca de 60% da capacidade operacional existente.

O governador visitou o terminal acompanhado dos secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Jorge Santana, de Transportes e Integração Metropolitana, Bosco Mendonça, de Planejamento, Lúcia Falcón, da Casa Civil, José de Oliveira Júnior, além do presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial e Recursos Minerais de Sergipe (Codise), Ancelmo Oliveira.

 

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