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A história e o potencial econômico sergipano, bem como o programa Enter Jovem Plus, voltado a promover a inclusão digital junto aos jovens, foram alguns dos temas tratados entre o governador Marcelo Déda e a cônsul dos Estados Unidos no Nordeste, Usha E. Pitts, que esteve em Aracaju nesta segunda, 7. É a primeira vez que Pitts visita a capital sergipana após substituir o cônsul Cristopher Del Corso em setembro do ano passado. A reunião com o chefe do executivo estadual ocorreu ao final da tarde, no Palácio-Museu Olímpio Campos.

“Travamos uma conversa longa sobre as potencialidades econômicas, as políticas sociais, os planos do Governo do Estado de Sergipe. Tivemos a oportunidade de mostrar um pouco da história e da cultura de Sergipe à nova representante diplomática do governo americano no Nordeste. Também pude registrar a excelente relação que temos mantido desde que cheguei ao governo com a embaixada americana e com o consulado americano em Recife”, ressaltou o governador.

Segundo Déda, essa boa relação culminou justamente na realização do Enter Jovem Plus, numa parceria entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Trabalho, a USAID – Agência dos Estados Unidos para Desenvolvimento Internacional e o Instituto Empreender. Executado em 2010 e 2011, mas com previsão de uma nova edição, o programa atua junto a escolas públicas e organizações de base comunitárias tendo como público-alvo jovens entre 16 e 29 anos, que cursam ou concluíram o ensino médio.

Ao todo, 1300 jovens de 13 municípios sergipanos foram qualificados por meio da ação que tem como foco a empregabilidade e a inclusão digital através dos processos de tecnologia da informação e comunicação, além do ensino da língua inglesa. O investimento total foi de R$1,1milhão, sendo R$ 1milhão pela USAID e R$ 100 mil pelo Governo do Estado. “Esse convênio já foi reeditado, há novas turmas sendo alvo desse programa e nossa intenção é continuar essa interlocução, buscando contribuir com o Brasil numa política de aproximação, de cooperação política cultural e econômica com os Estados Unidos, que é um parceiro histórico para o Brasil”, disse Déda.

“Brasil e Estados Unidos são países que têm muitas coincidências na formação das suas respectivas nações. Somos países marcados pela mistura de raças e de povos, somos países americanos de grande território, países com uma destinação muito grande no mundo, porque temos economias pujantes, populações extremamente qualificadas e competentes, porque temos vocação de futuro e porque temos uma parceria natural, até pelo nosso posicionamento no globo e pela tradição da diplomacia brasileira e americana”, complementou o governador, que na oportunidade ainda explicou o significado de cada cômodo do Palácio-Museu à cônsul americana.

De acordo com a visitante, o estado de Sergipe tem lhe deixado com uma impressão das mais positivas. “Foi uma visita excelente, de cortesia, para conhecer mais esse estado, já que como nova cônsul, é minha responsabilidade visitar todos os estados do Nordeste. Vamos buscar áreas de cooperação na educação, no setor comercial”, destacou Usha E. Pitts, antes de elogiar a beleza da capital sergipana e da Praça de São Francisco, em São Cristóvão, onde estava antes da visita ao chefe do executivo estadual.

Na ocasião, estavam presentes ainda o vice-governador Jackson Barreto e o secretário de Estado da Casa Civil, Jorge Alberto, além do vice-cônsul Leonel Miranda. Já nesta terça, a agenda da Cônsul prevê reuniões com os secretários de Estado de Segurança Pública (João Eloy), de Política para Mulheres (Maria Teles) e de Direitos Humanos (Luiz Eduardo Oliva); com os secretários de Planejamento (Oliveira Junior), Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Saumíneo Nascimento) e Turismo (Elber Batalha); e com o presidente da FIES (Eduardo Prado).

Diplomacia

Também na visita da cônsul americana, Déda mostrou-se otimista com o resultado dos encontros entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama, buscando construir agendas comuns em benefício das duas nações. “Atualmente, há um avanço da legislação americana em relação aos turistas brasileiros; há uma abertura dos Estados Unidos à visitação dos brasileiros; há um esforço para que possamos incrementar as linhas aéreas entre os dois países, em especial com o destino para o Nordeste”, colocou o governador, citando alguns dos avanços mais recentes na relação entre ambos os países.

Quanto às questões ainda pendentes, Déda enfatizou sua expectativa diante da possibilidade de os Estados Unidos reverem sua política sobre o etanol. “Temos produção de etanol em Sergipe e o Brasil quer construir uma agenda de biocombustível com os Estados Unidos que não seja uma agenda conflitiva, que seja, cooperativa, onde nós possamos também ajudar o esforço americano de reduzir sua dependência do petróleo”, observou.

“Há uma imensa agenda no Brasil e cada governador pode contribuir para fortalecer essa agenda a partir de ações e relações de aproximações com estados americanos, com o próprio governo central dos Estados Unidos, construindo uma dinâmica mais moderna de relações externas, que não seja apenas o Itamarati e o Departamento de Estado americano, mas também mais próximas dos governos locais, que haja mais diálogos e interlocuções. São ações como essa que aproximam as pessoas, que aproximam as nações, e que vencem os preconceitos”, concluiu Déda.

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