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Além de representar um grande estímulo para produções audiovisuais dos mais variados gêneros, como documentário, ficção e animação, o Edital de Apoio a Produção de Obras Audiovisuais e de Curta Metragens tem sido um grande incentivador da produção e do resgate histórico de fatos e pessoas importantes do Estado. 

Na primeira edição, realizada em 2012, o edital, através dos realizadores contemplados, contou a história de Joubert de Moraes, através do curta ‘Aracajoubert’, de Jade Moraes; da comunidade do bairro Getúlio Vargas, com o curta ‘Caixa d’Água: quilombo é esse?’, de Everlane de Moraes; e do curta Hotel Palace, de André Aragão, que contou falou do histórico hotel localizado no Centro da capital.

Nesta edição, quatro dos cinco curtas contemplados no Edital seguem o meio documental e falam de pessoas e situações que fizeram história em Sergipe. Um deles é o filme ‘Abismos e Conflitos: a expressão da condição humana’, uma animação documental que fala da história do artista plástico sergipano Éverton Santos.  No filme, a diretora Everlane Moraes busca analisar e documentar os trabalhos do artista, enfatizando a estética do seu trabalho e resgatando o material impresso da sua obra.

“O curta fala da relação entre arte e vida, o fazer artístico e o quanto ele está vinculado a nossa vivencia. Através deste curta, eu busco mostrar o quanto o artista analisa a vida e transpõe em arte, e mostro isso também como uma forma de homenagear o meu pai, o artista plástico Éverton Santos”, explica a Everlane.

Segundo ela, o curta que tem cerca de 12 pessoas envolvidas na produção, contará com cinco minutos de imagens reais e dez de animação, onde os quadros pintados por seu pai ganharão vida como forma de discutir sobre arte. “O filme é uma grande análise iconográfica, por isso escolhi a animação para trabalhá-lo. Sem dúvidas o resultado será bem bacana”, completa.

Para a realizadora que conquistou também a primeira edição do Edital, essa ajuda da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), é fundamental para a profissionalização da área em Sergipe. “Este edital é um divisor de águas no que tange fazer do audiovisual uma profissionalização. Além disso, é um edital oficial que abre caminho para outros editais e que nos mostra que o realizador tem que prestar contas e fazer todo o processo nos conformes da lei”, ressalta Everlane Moraes.

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