[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Para fazer com que os tradicionais artistas populares obtenham meios de qualificação de trabalho através de sua arte, a Fundação Nacional de Arte (Funarte) em parceria com a Prefeitura de Aracaju, por meio do departamento de Etnias da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju), realizou na cidade o curso “A arte no trabalho e o trabalho na arte”.

Com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Ministério do Trabalho e Emprego, o curso tem como objetivo profissionalizar artistas dos mais conhecidos e importantes grupos folclóricos do Brasil. Representantes de manifestações como o Boi-Bumbá da Amazônia, Siriri do Mato Grosso e Maracatu de Pernambuco participaram do evento. Em Aracaju a Funarte escolheu para o curso o Reisado, uma manifestação popular de origem portuguesa que chegou ao Brasil no séc XIX.

Ao todo foram 80 horas de estudos para 14 artistas dos bairros Robalo e Coroa do Meio. A idéia da Funarte é privilegiar as maiores manifestações culturais populares do Brasil, difundindo com estes uma metodologia que possibilite ampliar a qualificação profissional de artistas envolvidos na produção de festividades populares.

O curso foi dividido em três módulos: 1º – Cidadania, abordando a questão da saúde e higiene, ministrado por Carla Trindade da UFS; 2º – Percepção Estética – com o professor de teatro Lindemberg Monteiro; 3º – Confecção de Figurino e Adereços – com a professora Tetê Nahás, da Escola Municipal de Artes (EMART).

A Funcaju apoiou o projeto direcionando monitores, alunos, local de realização e acompanhando o curso. “Sabíamos da importância do curso para nossos folcloristas e resolvemos colaborar”, disse Andrey Rossewelt, membro da Funcaju e coordenador do evento aqui em Aracaju.

Terminado o curso, a Funarte realizou no Rio de Janeiro um encontro com representantes de todas as cidades onde o seminário foi realizado para avaliar o resultado do evento. Representando o Reisado de Aracaju, a folclorista Josilene dos Santos, da Coroa do Meio impressionou a todos quando cantou e dançou seu folguedo. “Todos ficaram maravilhados com o Reisado, pois ele é exclusividade de Sergipe”, contou Andrey Rossewelt.

Segundo ele, o curso serviu como uma injeção de ânimo para os representantes da cultura popular local. “Eles aumentaram a auto-estima. Começaram a perceber que sua a arte é tão importante quanto qualquer outra manifestação artística. O curso fez eles lembrarem da importância do que eles fazem. Eles se sentiram valorizados, com importância”, contou Andrey.

Com o curso, os artistas ficaram qualificados profissionalmente para trabalhar sua arte como meio de geração de renda durante todo ano e não somente em restritas datas comemorativas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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