[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Mais uma etapa do curso de Hidroponia básica, oferecido na Unidade de Qualificação Profissional e Produção do bairro Jardim Esperança, entrou em funcionamento hoje, 14, com o ensino aos alunos sobre a utilização de uma máquina que foi comprada para desidratar alimentos. Entre aulas teóricas e práticas, o curso é realizado em dois dias, pela manhã e à tarde, no caso hoje e amanhã, para 15 alunos.

Promovido pela Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), o curso de hidroponia básica, assim como todos os outros cursos oferecidos pela administração municipal, tem o objetivo de gerar emprego e renda, através de aulas que versem sobre o reaproveitamento de alimentos para adubo e colheita, com um menor custo e maior qualidade.

O “Sistema hidropônico sob substrato” é um sistema agrícola que compreende a plantação com água e estufa, como se fossem em tubos e não na terra. Assim, a produção é bem maior por área. Com esse sistema, não entra nem sol, nem chuva demais e ainda se colhe três vezes mais que o modo tradicional e quase sem agrotóxicos.

Na tarde de hoje, será ligada a máquina para que o consultor e engenheiro agrícola do Rio de Janeiro, Pedro Meloni, possa passar aos alunos o conhecimento básico sobre o funcionamento da aparelhagem. A idéia é promover uma ação preliminar de qualificação da mão-de-obra da comunidade, não só com aulas teóricas, mas também com a operação da máquina que foi adquirida pela Prefeitura de Aracaju e o Banco do Brasil.

Segundo o diretor operacional da Fundat, Marcelo Barreto, a máquina desidrata tomate, salsa, coentro, banana, abacaxi, goiaba, uvas, dentre outros, excluindo os alimentos cítricos e oleosos. “A máquina pode desidratar diversos produtos. E este processo também está incluído dentro do sistema de hidroponia, visto que a meta é a produção de alimento saudável através de um ensino de tecnologia sem a utilização de grandes recursos”, disse.

No curso, que faz parte dos sistemas que receberam um investimento de R$ 100 mil, os alunos irão saber como se comporta o mercado, a composição de preço, de custo do produto. Além disso, serão preparados para se tornarem multiplicadores, futuramente treinando outras pessoas para o mesmo trabalho. E a partir disso, a própria comunidade vai definir como irá se organizar para produzir e comercializar o produto.

O consultor Pedro Meloni explica que a máquina desidrata os alimentos assim que eles são colocados num recipiente por onde vai passar uma circulação forçada de ar quente. Logo depois, os alimentos são preparados, colocados numa bandeja, e passam por mais uma corrente de ar forçada. A água do produto será evaporada e o alimento será retirado do desidratador.

De acordo com Meloni, a utilização de máquina em nível empresarial, pode gerar sete empregos diretos. “Já em nível de associação, o benefício pode ser ainda maior. Quanto à geração de renda, as pessoas da comunidade chegam a receber pelo menos o salário mínimo por esses trabalhos”, afirmou o consultor.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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