[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Desde menino, o senhor Júlio Bispo dos Santos, 69 anos, catava caranguejo nos manguezais de Aracaju. Para ele, o tipo de mangue que possuía raízes para fora, era o mangue bravo, já o que tinha raízes escondidas, era o mangue manso. Após iniciar o curso de Educação Sanitária e Ambiental, aprendeu não só novos nomes para os tipos de mangue que ele conhecia, mas também importantes lições de preservação. “Eu nunca iria imaginar que só se deve apanhar o caranguejo depois que ele atinge um tamanho certo. E olha que leva muitos anos para que ele cresça. Também aprendi que o mangue bravo se chama vermelho e o manso, amarelo”, conta feliz com a oportunidade de adquirir novos conhecimentos.

Esta é a 26° edição que a Prefeitura de Aracaju realiza deste curso, dirigido a moradores do bairro Coroa do Meio, em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão em Sergipe (Fapese). O curso faz parte do Projeto de reurbanização da Coroa do Meio e é realizado no Centro de Referência de Assistência Social Benjamin Alves de Carvalho, possuindo 20 horas de duração. “Durante as aulas, a comunidade aprende sobre questões ambientais, entende melhor a relação homem x natureza e também aprende a detectar os problemas, além de receber aulas de educação ambiental. Para participar deste módulo, a pessoa deve ter passado pelo curso de multiplicador, que o prepara para passar informações básicas sobre preservação para a comunidade”, informa a coordenadora de educação sanitária e meio ambiente, Leonilde Agra.

O projeto vem apresentando bons resultados, que podem ser verificados até mesmo durante o momento das aulas: “Eu fiz o curso de multiplicadora e deixei de jogar lixo no mangue. Em minha casa, todos passaram a colocar o lixo em sacos e esperam os dias em que o carro vem recolher. Até os vizinhos já estão nos copiando”, afirma a aluna Maria Valdenice Santos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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