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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Sergipe (CNCDO/SE), realiza até este sábado, 17, o primeiro Curso de Captação e Preservação de Córnea. O treinamento é destinado a profissionais de enfermagem da capital e hospitais regionais do Estado.

Nesta sexta-feira, 16, o curso foi voltado especificamente para os seis enfermeiros da Central de Transplante de Sergipe.  Eles foram treinados sobre os procedimentos para a preservação de tecidos, em especial a córnea, visando seu aproveitamento para transplantes. O curso, realizado no Laboratório de Retorno do Centro de Diagnóstico e Imagem, foi ministrado por Célia Kiyoco Yamagushi, enfermeira chefe do Banco de Olhos do Distrito Federal (DF).

O Banco de Olhos do DF foi criado em 2002 com foco nos pacientes que necessitam de transplante de córnea. A instituição capta, processa e avalia córneas, além da oferecer capacitações sobre o tema para público especializado ou população em geral de todo o Brasil. O curso também faz parte de uma das principais fases necessárias para a criação do primeiro Banco de Olhos de Sergipe, que será implantado ainda no primeiro semestre deste ano.

Segundo o coordenador da CNCDO/SE, Benito Fernandez, com esta capacitação os profissionais estarão habilitados a realizar os procedimentos atualmente feitos no Banco de Olhos do Distrito Federal (DF), onde são avaliadas e processadas as córneas captadas em Sergipe.

"Vamos poder analisar e processando todas as nossas córneas aqui mesmo, o que dará maior rapidez ao processo de transplante em Sergipe", revelou. "Nossa expectativa é muito boa porque, com o curso, poderemos interiorizar as ações de captação de córnea, aumentando a oferta desse tecido e diminuindo o tempo de espera dos pacientes que aguardam na fila por um transplante", afirmou.
 
Significado

"É muito importante que a gente consiga formar muitos bancos de olhos pelo BRasil. Na nossa formação de enfermeira, não temos esse tipo de treinamento, que exige procedimentos diferentes. Além disso, o somente os órgãos credenciados, como o do Distrito Federal, podem processar e avaliar córneas para transplante", salientou a coordenadora do Banco de Olhos do DF, Célia Yamagushi, ao acrescentar que um banco credenciado em Sergipe vai assegurar ainda mais a qualidade da córnea a ser transplantado.

Célia lembrou que a córnea, assim como os demais tecidos e órgãos para transplantes, têm um determinado tempo de vida útil para sua perfeita utilização no  paciente a ser transplantado. "Depois do óbito, as equipes da CNCDO ou da CIHDOTT têm até seis horas para a retirada da córnea e mais 12 horas para preservá-la e realizar o transplante", afirmou.

Além dos enfermeiros da Central de Transplantes, outras 30 pessoas entre profissionais e acadêmicos de enfermagem participam até o dia 17 do curso sobre captação. As aulas deste sábado serão ministradas das 7h30min às 12 horas, no auditório do Curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes (UNIT – Campus Farolândia).

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