Cultura entrega troféu ‘Mascaras da Unificação’

No Dia da Consciência Negra, comemorado na terça-feira, 20, a Secretaria de Estado da Cultura homenageou com o troféu ‘Máscaras da Unificação’ 14 artistas e educadores afro-descendentes que contribuíram para a valorização da cultura em Sergipe. A festa de entrega do troféu aconteceu no teatro Lourival Batista e contou a participação dos secretários de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, e da Infra-Estrutura, Osvaldo Nascimento, representantes do movimento negro e de um grande número de pessoas.

Receberam o troféu ‘Mascara da Unificação o ator e diretor teatral Antônio dos Santos; o cantor compositor Jorge Dissonância; a bailarina Cleanes Silva; o cantor, compositor e artista plástico Erê; a poetiza Vera Villar; a professora e maestra Maria Nely dos Santos; o maestro Carlos Magno; o bailarino Iradilson Bispo; a mestra do folclore Nadir da Mussuca; o ator de teatro e cinema, Severo D’Acelino; a professora e mestra Janete Amorim; o pesquisador da cultura popular Milson Raimundo Leite; e a atriz Virginia Lúcia. A festa foi encerrada com um show musical Africanê, com Jorge Dissonancia.

Para o diretor do Complexo Cultural Raimundo Venâncio, é indiscutível a contribuição do negro na cultura mundial e suas influências nas artes. "O troféu ‘Máscaras da Unificação’, pretende simbolizar a união de toda africanidade no mundo, pois, seja onde for e como for, todos nós temos a África como nosso berço de origem", disse ele.

Raimundo disse ainda que o troféu ‘Máscara da Unificação’ visou homenagear artistas e educadores sergipanos que têm contribuído, ao longo de sua história, para a cultura, arte e educação.

O secretário de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, disse que o Dia da Consciência Negra é marco para que a sociedade reflita sobre o assunto. "Neste sentido, a Secretaria da Cultura está homenageando pessoas que têm um papel importante na construção da consciência negra. Esta caminhada histórica não se destina somente ao negro, mas à construção de uma sociedade mais justa e igualitária", disse Luiz Alberto.