Crianças e adolescentes do Peti criam grupo musical para divulgar cultura afro-brasileira
No início, eles começaram a ter acesso à arte-educação com certa timidez, mas hoje muitas dominam instrumentos musicais como verdadeiros artistas, descobrindo, nas Oficinas Sócio-educativas, a heterogeneidade da cultura brasileira.
Exemplo do êxito do Peti são as 16 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 15 anos, que há dois anos participam da Oficina de Percussão, com aulas ministradas no Centro de Referência da Assistência Social Madre Tereza de Calcutá, localizado no Bairro Jabotiana, sob coordenação do arte-educador Alberto Geraldo Nunes dos Santos.
Selecionados entre 143 jovens, eles formaram a Banda Afro-Peti e já começam a dar os primeiros passos para apresentar o primeiro show, a ser realizado no próximo dia 30, às 14h, dentro da programação do “Tudo Isso É Folclore III”, festival de mostra folclórica idealizado pela coordenadoria do Centro de Referência do bairro Jabotiana para marcar as comemorações alusivas ao mês do folclore.
Hoje, dia 17, este grupo entra pela primeira vez num estúdio profissional para fazer o ensaio, que acontece entre as 10h e 12h no DBS, que viabilizará ao grupo o primeiro contato com equipamentos profissionais de música. O ensaio serve de preparo para a primeira apresentação pública do grupo, composto por 12 percussionistas e quatro cantoras. “A idéia de se formar uma banda surgiu quando as crianças e adolescentes receberam da Semasc os instrumentos de música novos”, revela o arte-educador. “Esta banda visa valorizar e divulgar a cultura afro-brasileira e a cultura folclórica do Estado de Sergipe”, complementa o instrutor.
Estão inclusas no repertório do grupo, pérolas do Samba de Coco, o ritmo laranjeirense, o Pisa Pólvora, de Estância, e o São Gonçalo, ritmo oriundo do povoado Musuca. “Este é um trabalho de ressocialização através da música. Estes jovens estão entrando em contato com as diferentes formas de cultura, estão se descobrindo por meio da música e indo em busca de um sonho, que pode ser uma futura profissão”, resume Alberto Geraldo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]