[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Segundo dados do Setor de Apreensão de Animais da Emsurb – Empresa Municipal de Serviços Urbanos –, o número de apreensões se manteve estável durante o ano passado, o que evidencia que uma consciência, por parte dos proprietários, dos problemas que animais soltos nas vias públicas causam seria importante para uma redução significativa das reclamações.
Neste sentido, a Emsurb tem buscado conversar com carroceiros, através da associação representativa da categoria, para mostrar a importância da colaboração dos proprietários de cavalos para mantê-los presos e em locais onde não ofereçam riscos de acidentes. Para o presidente da Emsurb, Osvaldo Nascimento, a preocupação da empresa se estende aos demais animais, como bois e caprinos, que, mesmo que eventualmente, podem oferecer risco de acidentes na capital.
Como 90% dos proprietários de animais apreendidos em Aracaju são pessoas humildes, pode-se observar que eles fazem a opção por mantê-los em locais abertos e próximos a avenidas de grande fluxo de veículos por não haver locais para criá-los. “O maior índice de apreensões é registrado na periferia da cidade, seja na zona Sul, como Santa Maria e Mosqueiro, seja na zona Norte, como Santos Dumont ou Lamarão. Essa é também uma conseqüência da inexistência de local apropriado para acomodar o animal, visto que esses proprietários moram em casas de conjunto, sem uma área disponível para manter um animal de médio porte preso”, analisa o presidente da Emsurb.
O cavalo significa o sustento para a família e no caso de acontecer algum acidente o sinistro também atinge essa família, que perde a fonte de renda. Além da questão dos riscos de acidentes, outra fonte de preocupação é com relação à saúde da comunidade. Uma das observações das equipes de apreensão foi com relação às condições em que os animais são criados.
O coordenador de Apreensão de Animais da Emsurb, Joselito Meneses, observa que por não haver um local apropriado para criar o animal os riscos de proliferação de doenças aumenta, trazendo problemas de saúde pública para o proprietário do animal e para a vizinhança. “Temos locais em Aracaju que as baias não oferecem a mínima condição de abrigar os animais e em alguns casos se confundem com os cômodos dos barracos. É uma questão sanitária também”, observa.
De acordo com Osvaldo Nascimento, a Administração Municipal vai analisar os dados das apreensões para encontrar soluções e tentar minimizar os transtornos causados pelos animais soltos em via pública. “Não basta simplesmente convencê-los a não deixar os cavalos soltos, mas temos que apresentar alternativas para evitar que possam oferecer riscos à população e solucionar problemas decorrentes da falta de higiene na criação dos animais”, acrescenta. Neste sentido, a Emsurb tem mantido contato com a Vigilância Sanitária do Município com o objetivo de apresentar o problema através de visitas aos locais mais inóspitos e encaminhar soluções.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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