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O Instituto Banese realizou na semana passada um cortejo cultural que partiu da Ilha de Santa Luzia, no município de Barra dos Coqueiros, e foi até o Museu da Gente Sergipana, em Aracaju. O evento fez parte das programações do Instituto para comemorar a Semana da Criança no Museu da Gente Sergipana, mas teve também o objetivo de lembrar a importância para Sergipe das canoas “tototós” – embarcações de madeira movidas a motor, cujo som característico motivou o nome pelo qual são conhecidas.

O cortejo contou com a participação de grupos de samba de coco e reisado da Barra, além de crianças envolvidas com a cultura e a arte naquele município. Os participantes da atividade atravessaram o rio Sergipe nas canoas “tototós”, saindo do porto da Barra até o porto do Mercado Central de Aracaju. Daí em diante foi realizado o cortejo terrestre, seguindo pela Praça Gal. Valadão e Calçadão da Rua João Pessoa, no centro da cidade, até o Museu da Gente Sergipana.

No final do percurso, os grupos foram recepcionados pela equipe de ação educativa do Museu da Gente Sergipana e conheceram as instalações interativas do espaço cultural. A mobilização dos grupos culturais para a realização do cortejo foi feita com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Barra dos Coqueiros, e a segurança dos participantes contou com a ajuda da Capitania dos Portos de Sergipe, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

As “tototós”

Por muitos anos, as canoas ‘tototós’ representaram a única forma de se chegar à Ilha de Santa Luzia (Barra dos Coqueiros), partindo da capital. Mesmo após a construção da ponte Aracaju/Barra, muitos canoeiros ainda têm essas embarcações como meio de vida. Em 20 de dezembro de 2012, o governador Marcelo Déda assinou decreto que instituiu as “tototós” como patrimônio cultural imaterial do Estado de Sergipe, reforçando sua importância na história da população sergipana.

Atualmente, 22 embarcações se revezam diariamente nas travessias, garantindo trabalho para 46 canoeiros. Segundo a vice-presidente da Associação de Tototós, Maria Almeida, o cortejo naval entre a Barra e Aracaju, promovido pelo Instituto Banese, foi uma forma de valorizar as “tototós”, contribuindo para preservação da memória do povo sergipano.

Já a Secretária de Cultura da Barra dos Coqueiros, Maria Silva, considerou que o cortejo promovido pelo Instituto Banese dentro das programações pela semana da Criança serviu para valorizar o patrimônio cultural e dar visibilidade às riquezas imateriais daquele município. “Este evento demonstrou a força da cultura da nossa cidade e ajudou a mostrar às crianças, jovens, adultos e idosos que participaram que o que fazem é importante e tem valor para nosso Estado”, enfatizou.

Tempo de criança

As programações do Instituto Banese para comemorar a Semana da Criança, denominadas de “Tempo de criança no Museu da Gente”, foram encerradas na última sexta-feira, 11, com a encenação da peça infantil “Zé, o menino que queria ser peixe”, além de apresentações do grupo Lambe Sujo Mirim, de Laranjeiras, grupo Flor do Mangue, conjuntos infantis da Sociedade Filarmônica N. S. da Conceição, de Itabaiana, e do grupo “A Casa do Zé, de Aracaju”. A festa contou ainda com a participação especial do ator César Leite.

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