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O Núcleo da Educação da Diversidade e Cidadania (Nedic) da Secretaria de Estado da Educação (Seed) realizou na manhã desta quinta-feira, 2, no Centro de Qualificação de Pessoal (CQP), o II Encontro de Formação Continuada. A reunião aconteceu com os técnicos do Nedic das diretorias regionais de educação e teve como convidado o professor Robson Anselmo, que falou sobre o tema ‘O Olhar Pedagógico sobre a Lei 10.639/03’.

A Lei 10.639/03 determina a obrigatoriedade do ensino da História da Arte e da Cultura Afro-brasileira nas escolas de todas as redes de ensino do Brasil. De acordo com o professor, esse é um momento de sensibilização de gestores e educadores com o objetivo de apresentar aos coordenadores os impactos pedagógicos da implementação dessa lei no sistema de ensino.

“Estamos discutindo a formação da nacionalidade, e essa é uma oportunidade de promover a democratização do espaço escolar e do conhecimento. Podemos, inclusive, trabalhar os conteúdos da cultura afro-brasileira em todas as outras disciplinas. Por isso, é importante fazer um olhar mais ampliado a respeito dessa lei”, explicou.

A coordenadora do Nedic, Maria da Conceição Mascarenhas, afirmou que o encontro é de fundamental importância para a preparação dos professores sobre a implementação da lei. Segundo ela, desde 2008 o Estado vem adquirindo materiais pedagógicos e realizando a formação dos professores e técnicos pedagógicos sobre o tema.

Além disso, ela frisou que a lei 10.639/03 auxilia na formação cidadã dos alunos, ajudando a diminuir os preconceitos. “É importante, pois leva os estudantes à valorização e o respeito à história do negro no país. Sugerimos que essas temáticas sejam trabalhadas em outras disciplinas e isso pode ajudar a diminuir a discriminação”, disse.

Desafios

Os coordenadores participantes do encontro ressaltaram que ainda há desafios e dificuldades para a implementação da lei 10.639/03 no ensino. “Esse encontro é muito importante, pois os professores, quando chegam às escolas, deparam-se com algumas dificuldades, porque não têm conhecimento sobre o assunto. Estamos fazendo um levantamento dessa situação para poder diminuir as dificuldades”, disse Maria da Piedade Oliveira, coordenadora da diversidade da DRE 2

Já Givaldo Santiago, coordenador da diversidade da DRE 9, destacou que a lei pode ajudar a diminuir os preconceitos. “Essa implementação é essencial para a unificação de todos, e esse é um fato ainda não bem trabalhado nas escolas. E para os alunos, acho que é de fundamental importância, porque pode ajudar a diminuir os preconceitos que ainda reinam em nosso país. É uma forma de fazer com que todos sejam iguais”, disse.

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