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A coordenadora executiva do Censo Educacional de Sergipe, professora Selma Siqueira de Carvalho, esteve no início desta semana em Porto Velho (RO) para proferir palestra e levar ao estado de Rondônia a experiência exitosa do censo educacional realizado em Sergipe pelo Ministério Público Estadual (MPE) e a Secretaria de Estado da Educação (Seed). Na última segunda-feira, 7, ela foi recebida pelo procurador-geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar; pela diretora do Centro de Apoio Operacional da Educação (CAOP PPA), procuradora de Justiça, Vera Lúcia Pacheco Ferraz de Arruda, e pelos promotores de Justiça da Infância, Tânia Garcia Santiago e Marcelo Lima de Oliveira, além da  pedagoga Ana Lúcia Cortez.

Já na manhã da última terça terça-feira, 8, ela se reuniu com diretores e professores da Escola Estudo e Trabalho, no bairro Areal, onde se concentrarão as atividades no dia do Censo Educacional de Rondônia. A professora Selma Siqueira também visitou as Secretarias Estadual e Municipal de Educação, parceiras do projeto. Pela tarde, ela proferiu palestra no auditório do Ministério Público de Rondônia para educadores, agentes comunitários de saúde e entrevistadores que irão participar do censo educacional que será realizado pelo Ministério Público de Rondônia, no dia 19 de novembro, no bairro Areal.

“Para executar o projeto, contamos com as parcerias da área de segurança, saúde e vigilância sanitária e as Secretarias Estadual e Municipal de Educação. O principal objetivo do censo é garantir a presença de todas as crianças nas escolas, conforme preconizam a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente. O censo vem propiciando aos gestores uma visibilidade para equacionar os problemas de suas redes de ensino”, explicou.

Relatório

O projeto do Censo Educacional de Sergipe ganhou destaque e vem despertando o interesse de outros estados. Em 2010, ficou em segundo lugar no Prêmio Innovare, que premia as melhores iniciativas promovidas por órgãos do Judiciário e Ministério Público em todo o Brasil.

Os entrevistadores do censo são alunos com idade média de 16 anos, que estão concluindo o ensino fundamental, pessoas voluntárias da comunidade e estudantes de faculdades. Quando o censo é concluído, após cerca de 30 dias, os dados são analisados e o relatório final é repassado ao Ministério Público para que os gestores sejam acionados para resolver os problemas identificados. “No pós-censo, os pais, cujos filhos estão fora da escola, são chamados a fazer a pré-matrícula e também contamos com apoio dos cartórios para fazer o Registro de Nascimento daqueles que não têm esse documento”, disse.

Segundo Selma Siqueira, os principais problemas identificados pelo Censo Educacional em Sergipe são a falta de creches, principalmente no interior, e o grande número de pessoas não alfabetizadas. Também são analisados os indicadores de matrículas nos ensinos fundamental e médio.

Coordenadora do censo

Professora da rede pública estadual, Selma coordena os trabalhos do Censo Educacional na Secretaria de Estado da Educação (Seed) desde que o projeto foi lançado pelo Ministério Público Estadual, há 11 anos. “O Núcleo de Educação do MPE de Sergipe sentiu a necessidade de um apoio integral às escolas, já que precisava buscar informações daqueles que estavam fora da escola e não constavam nos dados do sistema da Secretaria de Estado da Educação”, explicou.

Em Sergipe, o censo educacional já se encontra em sua 39ª edição na capital, Aracaju, e na 12ª edição nos municípios do interior. O projeto teve início apenas em um bairro e depois foi se estendendo aos demais bairros da capital e nos municípios do interior.

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