Consultores da Unesco, do Penud e da UnB destacam Aracaju como modelo de excelência na gestão do Bolsa Família
As últimas visitas destas equipes técnicas aconteceram esta semana. Acompanharam os trabalhos da Semasc consultores do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Penud) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e pesquisadoras da Universidade de Brasília. Todos ficaram impressionados com a dinâmica dos trabalhos realizados na capital sergipana e com os efeitos dos programas sociais, especialmente o Bolsa Família e o Inclusão Produtiva, que já estão trazendo resultados satisfatórios para famílias de baixa renda.
O consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Penud), Sérgio Paganini, periodicamente está fazendo o acompanhamento de capitais brasileiras na região Nordeste que têm pactuação com o Governo Federal e, em cada visita que faz a Aracaju, não esconde a satisfação com os resultados alcançados na capital sergipana. “Tenho visto que Aracaju desenvolve um trabalho que considero modelo de gestão do Bolsa Família”, observa Paganini. “Em relação aos atributos essenciais do Programa Bolsa Família, Aracaju tem um desempenho elogiável”, complementa.
Para Paganini, Aracaju apresenta um processo de cadastramento de confiabilidade alta e um atendimento às famílias beneficiadas com o Bolsa Família bastante humanizado. “São aspectos e condicionalidades bem vitoriosos e bem feito”, resume o consultor. “Pelos municípios que tenho visitado, Aracaju apresenta um sistema de validação cadastral que exprime excelência dos serviços de cadastro. Algo que pouco se vê em outras capitais porque poucos conseguem dar conta de completar o ciclo, que é o cadastro, acompanhamento e validação cadastral, que aqui é feita periodicamente”, observa.
Paganini ficou impressionado também com o trabalho intersetorial desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju, integrando as ações desenvolvidas nas áreas de assistência social, saúde e educação. “Isso tem sido exemplar porque proporciona melhor acompanhamento à família. São ações integradas a outros acompanhamentos por iniciativa da Prefeitura de Aracaju”, resume.
Em Aracaju, Paganini visitou algumas unidades onde os programas sociais são realizados e destacou também como satisfatórias as ações realizadas pela Prefeitura de Aracaju na área de inclusão produtiva. “Especialmente no bairro Santa Maria, onde há uma concentração forte da população atendida”, ressaltou. “Hoje Aracaju tornou-se uma referência no Nordeste. Sempre tenho incentivado outros municípios a incorporar os pontos positivos de Aracaju”, complementa.
PESQUISA – Em Aracaju, pesquisadoras da Universidade de Brasília constataram que o Programa Bolsa Família está proporcionando aos beneficiários maior autonomia na relação matrimonial, acesso a bens materiais antes considerados até impossíveis, melhor atendimento às necessidades dos filhos e maior capacidade para o diálogo com a família. A pesquisa foi realizada esta semana pela assistente social Marlene Teixeira Rodrigues e pela psicóloga Simone Garcia, do Grupo de Pesquisa em Gênero, Política Social e Serviços Sociais da UnB, que entrevistaram dezenas de famílias beneficiadas com o programa em diferentes bairros da capital.
O resultado da pesquisa, que está sendo realizada em municípios das regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país, será divulgado no segundo semestre. Além de Aracaju, estão sendo pesquisadas famílias do Bolsa nos municípios de Belo Horizonte e Chapada do Norte (MG), São Luís e Riachão (MA), Belém (PA) Riachão, Floriano (PI), Ecoporanga (ES) e Passo de Camaragibe (AL).
As pesquisadoras ficaram impressionadas com a condução dos trabalhos da Semasc. “É impressionante porque a rede é bem estruturada. A Prefeitura de Aracaju tem a preocupação com o atendimento (aos beneficiários)”, analisa Marlene Teixeira. “A Prefeitura aqui tem conseguido implantar o Bolsa Família com sucesso, a cobertura do cadastro é de cerca 98% de famílias necessitadas no município, um percentual muito bom”, observa Simone Garcia.
INCLUSÃO PRODUTIVA – Já a jornalista Heloísa Helena Silveira, consultora da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), esteve em Aracaju monitorando o Programa de Inclusão Produtiva executado na capital sergipana pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), também em parceria com o Governo Federal, para proporcionar alternativas de geração de renda para famílias de baixa renda, cuja maioria está inclusa no Bolsa Família. Ela deixou Aracaju levando boas impressões quanto aos resultados práticos do programa, que já beneficiou mais de 700 famílias por meio de cursos profissionalizantes. “Tenho uma impressão muito positiva do programa aqui em Aracaju. Minha avaliação é muito boa”, resumiu a jornalista. “As ações do Programa de Inclusão Produtiva aqui estão sendo executadas de forma exemplar, obedecendo o que determina a legislação vigente, de acordo com os critérios estabelecidos”, enaltece a consultora da Unesco.
A consultora passou três dias em Aracaju avaliando e monitorando as atividades do Projeto de Inclusão Produtiva, uma rotina de Helena em outros municípios brasileiros. “Estou fazendo esta avaliação e o monitoramento desse Projeto em 64 municípios brasileiros, que recebem recursos do Fundo Nacional de Assistência Social”, justificou. “Aqui, em Aracaju, as ações estão surgindo efeito e os objetivos e metas estão sendo alcançados de maneira muito satisfatória”, observou. “A equipe da Semasc é bastante coesa. Realmente vestiu a camisa do Programa e se preocupa muito com o social. Tudo está sendo executado dentro dos critérios estabelecidos. A utilização dos recursos é algo exemplar, pois eles estão sendo muito bem aproveitados”, complementou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Consultores da Unesco
- do Penud e da UnB destacam Aracaju como modelo de excelência na gestão do Bolsa Família – Fotos: Wellington Barreto