Construção de praças reforçam o caráter humanitário e muda o visual da cidade de Aracaju
Os projetos para execução das praças vêm sendo desenvolvidos de acordo com a necessidade da população de contar com uma área arborizada, ampla e esteticamente agradável, possibilitando uma maior freqüência e integração entre as pessoas que moram no local. A Divisão de Projetos da Empresa Municipal de Obras de Urbanização (Emurb) é o setor responsável pela urbanização dessas áreas, que depende das solicitações da própria comunidade. “As pessoas pedem muito a construção de quadras de esportes, parque infantil e área para convivência, com árvores, mesas e bancos”, diz a engenheira Alana Melo, chefe do departamento.
É baseado na premissa de que locais para diversão devem ser confortáveis que a empresa aboliu completamente os grandes blocos cinzas de concreto antes utilizados, que projetavam um aspecto seco ao lugar. “Hoje procuramos aliar o concreto colorido ao verde, para chamar a atenção principalmente das crianças, que são grandes beneficiadas com as praças”, completa Alana.
Nos projetos, a Emurb procura direcionar a atenção para algumas prioridades. A construção de quiosques, por exemplo, não é uma delas. Devido ao costume de transformar esses recintos em bares, a empresa prefere não construí-los. Além dos transtornos causados pelo alto volume dos possíveis sons e inconveniências com relação a bebidas, a integração das comunidades é seriamente comprometida com o barulho e agitação que uma grande quantidade de pessoas produz.
As solicitações para a construção de uma praça na cidade de Aracaju são atendidas através do Orçamento Participativo, onde os cidadãos votam nas obras mais importantes a serem realizadas nos bairros. Também podem ser feitos baixo-assinados e enviados à presidência da Emurb, que decide quais são as mais importantes.
O material utilizado nas construções independe do fato de o bairro ser de classe alta ou baixa. A engenheira explica que não há distinção e se faltar recursos, o projeto é reanalisado e alguns equipamentos urbanos são excluídos ou a área de pavimentação pode ser diminuída, sem afetar a expectativa das comunidades em relação ao que foi solicitado.
Praças construídas
Desde 2001, já foram executadas 22 obras referentes à construção de praças na capital. Considerando o social como fator mais importante – já que a urbanização implica no declínio da marginalidade decorrente dos terrenos baldios e com isso, uma maior circulação dos moradores pelo bairro – quatro grandes áreas foram reformadas e trouxeram grandes benefícios. A Franklin Roosevelt, no bairro América, Maria Quitéria, no 18 do Forte, Major Honorino, no Orlando Dantas e Etelvino Alves, no bairro Aeroporto.
Essas praças tiveram suas estruturas refeitas, foram bastante celebradas na cidade e hoje contam com todo tipo de apoio para que a comunidade passe a freqüenta-las. “Não queremos que as pessoas passem utilizem as praças atravessar a rua, mas sim que elas fiquem no local”, diz Alana. Para isso, nelas foram construídas quadras polivalentes, parques infantis, mesas para jogos, bancos, aparelhos para a prática de ginástica e áreas para lazer contemplativo.
Com o principal objetivo de transformar praças em verdadeiros espelhos de seus bairros, a prefeitura dá continuidade às obras de construção e reurbanização de diversas áreas da capital. Assim, a população de Aracaju pode apreciar e valorizar mais os trabalhos realizados para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]