Conselheiros tutelares discutem ECA e importância da atuação em defesa dos direitos da criança e do adolescente
Promovido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), o I° Encontro de Conselhos Tutelares está sendo marcado por uma serie de debates e realização de trabalhos em grupo. Neste contexto, o propósito é discutir a atuação dos Conselhos Tutelares nos municípios que compõem a região metropolitana e promover uma troca de experiência na perspectiva de direcionar diretrizes da política de atendimento à criança e ao adolescente e sua articulação com o Sistema de Garantias de Direitos.
O palestrante desta manhã, Acir Luís Paloschi, está no terceiro mandato de conselheiro tutelar pela quarta região da cidade de Porto Alegre. Ele é pós-graduado em Violência Doméstica pela USP (Universidade de São Paulo), formado em filosofia pela Faculdade de Filosofia Imaculada Maria Conceição (FAFIMC), vinculada à PUC de Porto Alegre. Acir Luís Paloschi fez um relato de experiências, fazendo uma reflexão sobre os Conselhos Tutelares no país e sua prática cotidiana, destacando exemplos de casos que aconteceram e também falou da importância dos conselheiros se adequarem a uma nova postura de forma a respeitar as crianças, os adolescentes e a própria família que atendem.
A secretária Rosária Rabelo, de Assistência Social e Cidadania de Aracaju, acompanhou de perto as atividades. Participam do Encontro conselheiros tutelares dos municípios de Aracaju, Itaporanga D’Ajuda, Maruim, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão. A iniciativa da Semasc em realizar este evento foi bastante elogiada pelos conselheiros participantes. “É bastante proveitoso porque há troca de experiência que a gente acaba absorvendo com os outros municípios e conselhos, além de mostrar casos que aconteceram e podem ser discutidos”, ressalta Rogério Santos Souza, conselheiro tutelar do município de Itaporanga D’Ajuda. “É uma referência assistir esse relato e tende a nos estimular, já que as dificuldades são muitas e não se tem uma boa estrutura”, observa o conselheiro.
José Winiston Moraes, conselheiro tutelar do município de Nossa Senhora do Socorro, comenta que esse encontro está servindo para que os conselheiros aprendam a desempenhar seu papel. “Está sendo muito bom porque estamos tendo mais conhecimento do nosso papel que eu mesmo não sabia e estou percebendo que há certos casos que resolvemos e que é papel do assistente social e não do conselheiro. Estamos tendo um entendimento melhor e adquirindo experiências de pessoas capacitadas e isso é muito bom porque estamos precisando”, afirma.
Lícia dos Santos Vieira, que atua como conselheira tutelar do 4° Distrito de Aracaju, confessa que o encontro é uma forma de conhecer pessoalmente os conselheiros da capital e do interior, além de possibilitar a troca de experiência. “A busca da integração entre capital e interior de Sergipe fortalece a rede de proteção. É a partir desse trabalho que nós podemos nos capacitar para prestar um serviço melhor”, complementa Ingrid Catarina Soledade, do 3° Distrito de Aracaju. Norma Fontes, conselheira no município de São Cristóvão, revela que o encontro representa a atualização, idéias novas e conhecimento. “Trocamos experiências que podemos aplicar na rotina de trabalho”, completa Mara Suelle, de São Cristóvão.
A especialista em políticas públicas Roseane Morais, do Estado de Pernambuco, foi facilitadora do primeiro módulo realizado ontem. Na sua concepção, o evento é caracterizado como um curso técnico com propósito de promover a integração entre conselheiros de municípios próximos a Aracaju. “Trabalhamos em forma de dinâmica, em que eles podem expressar questões de relacionamento, trabalho e dificuldades que possuem na construção de uma rede de defesa dos direitos da criança”, revelou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]