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No sábado, 27, segundo dia da 4ª Conferência Estadual de Saúde, delegados usuários, trabalhadores e gestores discutiram políticas e ações voltadas para a melhoria dos serviços de assistência à saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Os painéis de debate divididos em três eixos centrais serviram para a formulação e consolidação de propostas apresentadas e referendadas em plenárias para a reforma sanitária de Sergipe.

Durante o painel que discutiu o Eixo 2 da Conferência com o tema ‘Atenção à Saúde da Família, Saúde Mental, Promoção e Vigilância à Saúde’, os gestores da Secretaria de Estado da Saúde (SES) apresentaram um diagnóstico da situação das Unidades de Saúde da Família, dos Centros de Atenção Psicossocial (CAP’s), das Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária, Ambiental e da Saúde do Trabalhador nos 75 municípios sergipanos.

Para elaboração do diagnóstico das unidades de saúde municipais, a equipe da Atenção Básica da SES visitou as 600 unidades espalhadas pelo Estado para avaliar os processos de trabalho, as estruturas física e de serviços prestados à comunidade, além das articulações com a rede hospitalar e o Programa de Saúde da Família (PSF).

Segundo o coordenador do painel, Enock Luiz da Silva, a partir do diagnóstico apresentado na Conferência, os usuários, trabalhadores e gestores em saúde podem traçar um novo modelo de assistência, promoção e prevenção da saúde, buscando a integralidade das ações.

Para ele, organizar a atenção básica dos municípios com melhorias na estrutura física, equipamentos, qualificação de profissionais, acesso e integração com os hospitais regionais significa, por exemplo, diminuir consideravelmente o fluxo de pacientes encaminhados ao Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE). "O sucesso da saúde depende da organização e descentralização dos serviços nos municípios", observou Enock, que também é secretário de Saúde de Poço Redondo.

Propostas

O novo modelo de política de saúde prevê a construção e reforma de 100 novas unidades de saúde, aquisição de 30 unidades móveis de saúde da família, incorporação dos Hospitais de Pequeno Porte (HPP) como Unidade Básica (UB) ou de Pronto-Atendimento (PA), investimento em educação permanente, articulação com as outras áreas e municípios, o estímulo à implantação de novos CAPs e inserção de ações de Saúde Mental na Atenção Básica.

Na opinião do agente administrativo Cristiano Lima, que participa da conferência como delegado usuário, a Conferência Estadual de Saúde é a maior oportunidade para deliberar sobre as políticas públicas com a participação máxima de todos os envolvidos na área da saúde. "Aqui a gente conhece a realidade dos municípios sergipanos e pode participar de maneira efetiva, trocando experiências e traçando metas para lutar por uma saúde decente, digna, que seja integral, universal e verdadeiramente resolutiva para a população", enfatizou Cristiano.

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