Comando dos bombeiros garante manutenção dos serviços no aeroporto

O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Nailson dos Santos, esteve no final da tarde da última sexta-feira, 12, e na manhã deste sábado, 13, no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, para acompanhar os trabalhos dos bombeiros militares que atuam dirigindo viaturas operacionais da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e que compõem uma guarnição especializada em situações de emergência, indispensável para o funcionamento do aeroporto.

Em meio a especulações sobre a paralisação dos serviços dos bombeiros militares no Aeroporto Santa Maria, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros garantiu que os trabalhos desenvolvidos pelos militares continuam sem qualquer tipo de alteração. “Eles compõem uma guarnição extremamente especializada e todos os integrantes deste grupamento ou são cabos ou ainda sargentos, cuja ascensão na carreira depende de cursos, inclusive o de direção defensiva e técnicas para operar viaturas complexas como as que atendem vítimas em situações de emergência. Este efetivo forma o quadro de condutores e operadores, cuja criação e normatização estão previstas na Lei de fixação de efetivo do Corpo de Bombeiros”, explicou o coronel Naílson.

São 86 os motoristas que compõem o quadro de condutores e operadores do Corpo de Bombeiros de Sergipe. Destes, nove homens foram destinados para atuar no aeroporto de Aracaju para cumprir o que prevê convênio assinado entre o Governo do Estado com a Infraero. “Conversei desde ontem com os meus comandados e, por conta do compromisso e preparo técnico que cada um tem, o funcionamento do aeroporto não estará comprometido”, reforçou Naílson.

O bombeiro que atua no aeroporto de Aracaju, além de conduzir e operar as viaturas da Infraero, tem alta capacitação em situações de emergência e devem possuir carteira de habilitação tipo D, no caso de conduzir uma viatura operacional, considerada como pré-requisito para finalizar cursos de formação de cabos e sargentos que pretendem atuar no quadro de condutores e operadores. Em um raio de oito quilômetros da área do aeroporto, estes militares são os responsáveis por atender vítimas em caso de acidentes envolvendo aeronaves que pousariam no aeroporto de Aracaju.