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Garantir assistência de qualidade otimizando o fluxo de pacientes. Este é o principal objetivo do ‘Colegiado de Parceria’, formado por gestores das Maternidades Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) e Santa Isabel (MSI). A iniciativa, implantada este ano, busca principalmente a definição de responsabilidades entre as duas unidades no acolhimento às gestantes.

“Estamos estreitando o elo de comunicação com os profissionais para evitar que o serviço sofra com a superlotação. Como não podemos fechar as portas, negando atendimento às parturientes, temos que encontrar meios de acolhê-las sem prejudicar o andamento do serviço”, explica a superintendente da MNSL, Carline Rabelo.

Benefícios

Em acordo com os representantes das maternidades foi sugerida a indicação de um profissional para coordenar os plantões em cada instituição, favorecendo assim o trabalho integrado. “Será uma espécie de coordenador de fluxos, alguém que fique responsável pelos encaminhamentos da Santa Isabel para a Nossa Senhora de Lourdes e vice-versa, sem desgastar o emocional das gestantes, dos profissionais, e principalmente, sem comprometer o atendimento”, informou a coordenadora de obstetrícia da MNSL, Alba Patrícia.

Durante o encontro, a coordenadora do Núcleo de Apoio Técnico (NAT), Dayse Viana, também destacou a importância de se reforçar o conceito da gestação de alto risco. “Se os médicos estiverem preparados para identificar com agilidade as diferenças entre alto, médio e baixo risco, será possível diminuir a sobrecarga da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. A unidade deve receber exclusivamente pacientes com características patológicas que correspondam fidedignamente àquelas gestações capazes de ameaçar a vida da mãe e/ou do feto”, pontuou Dayse.

Ampliação

Como proposta final, os dirigentes não descartaram a hipótese de estender esse acordo de cooperação com as demais unidades do interior do estado. Uma nova reunião envolvendo profissionais da obstetrícia e neonatologia deve acontecer ainda na primeira quinzena do mês de maio.

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