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Em Sergipe, o Centro de Referência da Mulher (CRM) é a única unidade de saúde pública que realiza a histeroscopia diagnóstica. O exame que permite ao médico analisar diretamente a cavidade uterina da paciente e encontrar alterações que, sob outros meios, estariam quase ocultas. A equipe responsável pelo procedimento atende em média 80 pacientes por mês e é formada por cinco histerocopistas, dois anestesiologistas, uma enfermeira e auxiliares de enfermagem.

De acordo com Luciana Santana Alves, gerente de Serviço Especializado do CRM, a histeroscopia diagnóstica é o único exame que proporciona a visão interna do útero. “Procedimentos complementares, como a citologia e a ultrassonografia transvaginal, fazem apenas a sugestão de que existe uma patologia. A confirmação, no entanto, só através da histeroscopia”, disse.

O histeroscópio, equipamento utilizado para o exame, é um pequeno tubo por onde passa um conjunto de lentes capazes de oferecer uma visão privilegiada do interior da cavidade uterina. “Esse aparelho está acoplado numa câmera, razão pela qual o exame é também designado como vídeo-histeroscopia”, explicou Luciana, acrescentando que o procedimento pode ser realizado com ou sem anestesia, dependendo da avaliação clínica de cada paciente.

Além de detectar lesões no canal e na cavidade uterina, a histeroscopia é fundamental para o estudo das causas da esterilidade e da infertilidade, avaliação de disfunções hormonais e para o diagnóstico de malformações uterinas e demais patologias. “É um exame minucioso, preciso e que não possui faixa etária específica”, complementou a enfermeira.

O CRM atende em média 415 mulheres por semana, oferecendo serviços especializados de prevenção, diagnóstico e tratamento, como ultrasonografias, eletrocardiograma, mamografia, mastologia, assistência ginecológica, realização de pré-natal em gestações de alto risco, além de serviços de enfermagem, psicologia e assistência social. A unidade está localizada à Avenida Tancredo Neves, s/nº, vizinho ao Hospital Geral (HGJAF).

Fotos: Márcio Garcez/Saúde

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