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Para ampliar a prevenção do câncer de mama, um movimento formado por sociedade civil organizada e poder público foi debatido nesta quinta-feira, 21, na Assembléia Legislativa. Denominado ‘Outubro Rosa’, o movimento começou na década de 1990 nos Estados Unidos e hoje já abrange vários países. A partir do projeto de lei 267/2011, criado pela deputada Goretti Reis, que está tramitando, Sergipe vai oficializar o movimento.

Hoje, cerca de 800 mulheres fazem tratamento contra o câncer de mama no Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) – gerenciado pela Fundação Hospitalar de Sáude (FHS). A coordenadora do Centro, Rute Andrade, participou do evento para mostrar as linhas de atuação da unidade no combate ao câncer.

“É claro que o ideal é prevenir. Quanto antes descoberto, maior a chance de o câncer ser curado. No Huse, recebemos muitos casos de câncer de mama em estágio avançado. Isso porque muitas mulheres sentem vergonha de fazer mamografia ou mesmo o auto-exame. Quanto mais disseminarmos a prevenção, menor será o número de mulheres que morreram”, relatou a coordenadora.

Rute Andrade lembrou as linhas de cuidado disponíveis no Huse. “Contamos com biopsia, cirurgia, radioterapia, quimioterapia e cuidados paliativos. Aumentamos o número de radioterapia em mais de 200%. Saímos de 40-50 rádios diárias para 120. Trabalhamos os três turnos”, disse.

A Oncologia também conta com o Grupo Mama Fest formado por mulheres mastectomizadas. As mulheres se auto-ajudam, desenvolvem diversas atividades, como dança, coral, artesanato, e, principalmente, redescobrem um nova maneira de viver. “Elas entendem que o câncer não é o fim. É, na verdade, o início de uma nova forma de viver”, ressaltou Rute.

Outubro Rosa

O movimento pretende realizar uma série de ações em Sergipe para ajudar no diagnóstico precoce do câncer. A mobilização já começou na Assembléia. “A fachada do prédio já está iluminada com luzes rosas. Queremos chamar atenção das mulheres para o diagnóstico da doença”, disse a presidente da Casa, a deputada estadual e médica Angélica Guimarães.

A autora do projeto, a deputada Goretti Reis, lembrou que os números da doença ainda são altos. Somente em 2010, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou 489.270 novos casos de câncer, sendo 236.240 em homens e 253.030 em mulheres. Do número de casos em mulheres, quase 50 mil corresponde a câncer de mama – quase 20%. “Queremos contribuir para que aumente o número de mulheres que descobre precocemente. Isso ajuda na cura”, disse a deputada.

Representando o secretário de Estado da Saúde, Antonio Carlos Guimarães, o coordenador de Gestão das Linhas de Cuidado, André Baião, destacou que muitas mulheres marcam os exames e não comparecem. “Por diversos motivos, as mulheres não vão realizar a mamografia. Hoje, nosso índice de absenteísmo é de 40%. Esse índice é alarmante”, enfatizou.

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