Centro de Arte homenageia J.Inácio com programação no dia 18

A Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), através do Centro de Arte e Cultura J. Inácio, em parceria com a Associação dos Artistas Plásticos de Aracaju (AAPLASA), realiza no próximo dia 18, uma série de atividades para celebrar o centenário do artista sergipano José Inácio Alves de Oliveira, mais conhecido como J. Inácio.

A programação inclui o lançamento do livro ‘Dores a mais’, do escritor Yury Carvalho; a apresentação do artista César Leite e um Sarau de Cordel com Gigi, Real e João do DEA, entre outras atrações. Tudo isso está previsto para acontecer a partir da 20 horas, no próprio Centro de Arte, localizado na Orla de Atalaia.

De acordo com o presidente da AAPLASA, Francisco José, conhecido como Chico Sá, a exposição tem como proposta relembrar o universo das obras de J. Inácio, que este ano teria completado em junho 100 anos de vida, através da visão de vários artistas plásticos de Sergipe. “Essa é a maneira mais linda que encontramos de reverenciar o nosso mestre das artes”, explica Chico.

Sobre J. Inácio

Um dos maiores representantes da arte sergipana, autor das consagradas bananeiras, das famosas garças, das casas de farinha e paisagens regionais, o artista sergipano José Inácio Alves de Oliveira (J. Inácio), se estivesse vivo, comemoraria seu centenário este ano. Nascido em Arauá (SE) em 11 de junho de 1911, ele faleceu em Aracaju no dia 1º de agosto de 2007.

Sempre com muita irreverência, iniciou sua trajetória nas artes aos 18 anos de idade, através da ‘Hora Literária do Santo Antônio’, considerado o maior movimento cultural da vida sergipana, onde artistas consagrados e intelectuais conviviam com jovens e partilhavam suas ideologias, artes e literaturas.

Um ano depois, começou sua carreira como pintor, tendo como seu primeiro mestre Quintino Marques, quem certamente o influenciou a pintar as bananeiras – temática que ocupou grande parte da sua produção. Sua primeira exposição data de 1931, na antiga Biblioteca Pública de Aracaju.