[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O CAPS – Centro de Atenção Psicossocial David Capistrano Filho -, inaugurado há 12 dias, já cadastrou 18 pacientes. O objetivo do cadastramento é possibilitar aos usuários um atendimento individualizado e contínuo, controlando diariamente as atividades terapêuticas, ao mesmo tempo em que proporciona o acompanhamento familiar.
Os pacientes atendidos pelo CAPS são divididos em intensivos, que comparecem no centro de apoio no turno da manhã e tarde, todos os dias; semi-intensivos, participando das atividades de dois a três dias durante a semana e os não intensivos, dentre os quais freqüentam o centro de apoio de 15 em 15 dias. Porém todos os pacientes necessitam de uma reabilitação social gradual devido ao tempo de reclusão e asilamento.
“A maioria dos nossos pacientes é formada por ex–internos de hospitais psiquiátricos aqui em Aracaju, necessitando de acompanhamento especial, porém, eles mostram uma reabilitação social bastante elevada”, disse Sheila Bastos, coordenadora do CAPS.
Além de terem o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional e artesãos, os pacientes participam de oficinas psicoterapêuticas, relaxamento, atividades corpóreas e massagens especializadas.
“Estamos promovendo a oficina do corpo com cerca de 12 pacientes. Essa oficina tem o objetivo de verificar como eles percebem o próprio corpo, de que forma eles vêem sua estrutura física, os cuidados e a sexualidade”, disse Fabiana Brandão, terapeuta ocupacional.
Segundo ela, os participantes já estão pensando na festa do Natal, sugerindo uma oficina de dança. “O pensamento deles será concretizado, pois uma oficina de dança poderá ser muito importante no sentido de buscar a expressão corporal”, explica Fabiana.
Esse novo modelo em saúde mental que proporciona atividades em sistema aberto sem internação hospitalar, busca um novo conceito do qual promove a interação com a família e a comunidade, sem isolamento e segregação social.
As atividades se sustentam num projeto terapêutico individualizado, priorizando a adesão espontânea, além do acompanhamento familiar e social após a alta das clínicas especializadas.
Para que o paciente seja admitido por uma dessas unidades abertas, deve ser avaliado pelas equipes itinerantes de saúde mental e pelos serviços ambulatoriais especializados. O psiquiatra examina as funções psíquicas do paciente, dentre elas: atenção, senso-percepção, memória, consciência, pensamento, linguagem, inteligência, afeto e conduta.
“Saúde mental, diferente do que muitos pensam, significa bem estar bio-psico-social. Lazer, trabalho, família, estudos, afetos, tudo isto tem a ver com saúde mental”, explicou Ana Salmeron, integrante do programa municipal de saúde mental.
O CAPS funciona das 8h às 18h, todos os dias úteis, na praça Durval Andrade, nº222, bairro Atalaia, Aracaju – SE.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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