[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“A creche é um espaço importantíssimo para o desenvolvimento e educação infantis”. É assim que a coordenadora da divisão de creches da SMASC – Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania -, Ângela Bezerra, caracteriza o papel exercido pelas creches na sociedade.
A Prefeitura de Aracaju mantém atualmente 17 creches nos mais diversos bairros da capital. Cerca de 770 crianças de 0 a 6 anos são assistidas pelo município e recebem a assistência integral necessária para o seu crescimento saudável.
Na maioria dos casos, as mães procuram as creches porque precisam trabalhar e não têm com quem deixar seus filhos. Este era o critério para que a criança fosse aceita em uma instituição. Mas Ângela defende que a creche não pode ser apenas um depósito de crianças. “A LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação – preconiza que a creche deve prezar pela educação e desenvolvimento cognitivo da criança”, diz.
De acordo com a coordenadora, apesar de todo o trabalho feito pelos servidores, a demanda ainda é maior do que a oferta de vagas. Por isso, a orientação atual é de que seja dada prioridade às crianças em estado mais grave de desnutrição.
Este ano, o Governo Federal ainda não passou os recursos para as instituições, que vêm sendo mantidas exclusivamente com verbas municipais. “O valor a ser mandado seria de R$ 17 por criança, mas ele não foi enviado. A prefeitura está arcando com todo o investimento”, informa a coordenadora.
Em Aracaju, todas as creches contam com cardápio preparado por nutricionistas e os alimentos são enriquecidos com cereais e vitaminas. “Temos o exemplo de uma criança que chegou a uma de nossas creches num estado de desnutrição tão grave que um médico havia atestado que ela era paraplégica. Com uma alimentação reforçada, conseguimos reverter o quadro e a criança hoje corre, grita e brinca como todas as outras”, disse Ângela, emocionada.
Segundo a coordenadora da saúde, Eleonora Ribeiro, o PSF – Programa de Saúde da Família – já cadastrou as creches como se fossem famílias para que as crianças possam ser atendidas com mais eficiência. “A creches devem ser consideradas como famílias porque as crianças passam quase que todo o dia nelas”, afirma Eleonora.
Os bairros em que a prefeitura mantém creches são Jabotiana, Porto Dantas, Siqueira Campos, Coroa do Meio, Jardim Esperança, Farolândia, Soledade, Lamarão, Santos Dumont, Japãozinho, Industrial, Alto da Jaqueira, Getúlio Vargas, nos conjuntos Augusto Franco e Antônio Carlos Valadares, e nas comunidades do Alto da Favela e Baixa Fria.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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