Catedral Metropolitana recebe a Orsse nesta quinta-feira, 16
Encerrando as celebrações musicais desse mês, na próxima quinta-feira, 16, às 19h, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse), executa, na Catedral Metropolitana de Aracaju, o segundo concerto da série Sons da Catedral, realizada através de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Arquidiocese de Aracaju.
As primeiras apresentações na Catedral, em 2007, tinham aspecto sacro e direcionado a um público específico. Ao longo dos anos a série foi se aperfeiçoando para atender um público cada vez mais exigente e diversificado. Desde então, em todos os anos, são realizados em média cinco concertos na Catedral e a população sergipana é presenteada com concertos inesquecíveis, dentro daquela que se tornou uma referência arquitetônica e turística na cidade de Aracaju.
Para o maestro Guilherme Mannis, diretor artístico e regente titular da Orsse, tocar na Catedral é sempre uma experiência única para a formação. “A acústica é diferente, mais reverberante, o que faz com que os músicos tenham de se adaptar rapidamente a um cenário musical diferente do Teatro Tobias Barreto. Além disso, o ambiente de resplendor da Catedral fornece ao concerto um aspecto especial. Todas as nossas apresentações nesse espaço são marcantes e inesquecíveis”, diz Manis.
Para a série Sons da Catedral II, que terá a regência do maestro Daniel Nery, um repertório diversificado e de altíssimo nível, pois dois solistas estarão à frente da Orsse: Antônio Lauro Del Claro, um dos mais importantes violoncelistas brasileiros, que executará o Concerto para Violoncelo e Orquestra, do compositor romântico alemão Robert Schumann; e Felipe Freitas, chefe de naipe clarinetista da Orsse, que fará a estreia mundial do Concertante para Clarinete e Orquestra, do brasileiro Edmundo Villani-Côrtes, inicialmente composta em 1986 para sintetizadores, que terá agora uma versão oficial completa para orquestra. O romantismo melancólico de Antonin Dvoràk é lembrado com a sua conhecida Dança Eslava n. 2 em mi menor, Op. 72.
Sobre os solistas
O violoncelista Antônio Lauro Del Claro nasceu em São Paulo. Aos sete anos iniciou os estudos com seu pai, também violoncelista. Mais tarde, ainda no Brasil, prosseguiu os estudos com Jean Jacques Pagnot. Na Itália foi aluno de Radu Aldulescu (violoncelo) e Enrico Mainardi (música de câmara).
Classificou-se em 1º lugar no Concurso de Verão Musical de Taomina (Itália). Com uma bolsa concedida pelo Governo do Estado de São Paulo, estudou em Paris com Roberto Salles, mas foi em Genebra (Suíça) que teve oportunidade de aperfeiçoar-se, tornando-se discípulo do consagrado violoncelista Pierre Fournier. Está em Aracaju para se apresentar com a Orsse pela segunda vez.
Natural de Santos, Felipe Freitas é bacharel em clarinete pelo Instituto de Artes da Unesp e formado pelo Conservatório Municipal de Cubatão. Também aperfeiçoou seus estudos na Escola de Comunicações e Artes da USP e na Universidade Livre de Música “Tom Jobim”. Teve como principais professores Sergio Burgani, Luiz Eugênio Afonso “Montanha”, Otinilo Pacheco e Pedro Robatto. Atualmente é mestrando no curso de Execução Musical da Universidade Federal da Bahia e chefe de naipe da Orquestra Sinfônica de Sergipe.
Serviço
O quê: Concerto “Sons da Catedral II”
Quando: Nesta quinta-feira, 16, às 19h (Entrada franca)
Onde: Catedral Metropolitana de Aracaju
Programa
Daniel Nery, regente
Felipe Freitas, clarinete
Antônio Lauro Del Claro, violoncelo
Edmundo VILLANI CÔRTES
Concertante para Clarinete e Orquestra (estréia mundial)
Antonin DVORÁK
Dança Eslava n. 2 em mi menor op. 72
Robert SCHUMANN
Concerto para violoncelo e orquestra, op. 129, em lá menor
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