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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), iniciou na última terça-feira, 13, a segunda etapa da Capacitação no Protocolo de Acidente com Exposição à Material Biológico, no auditório da Faculdade de Sergipe (FASE). Desta vez a capacitação é voltada para profissionais da Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica dos 75 municípios sergipanos.

O treinamento permite que os trabalhadores da saúde se apropriem de informações sobre como fazer as notificações dos casos e como fazer o encaminhamento dos acidentes na rede hospitalar referenciada do Estado. “Os trabalhadores estão expostos aos riscos de acidentes com materiais biológicos ao exercerem à sua profissão. Em caso de acidente, eles saberão como intervir e conhecerão o fluxo e o referenciamento na rede hospitalar do Estado. Cada região terá ao menos um hospital pronto para atender esse tipo de demanda”, explicou Antônio de Pádua, diretor da Vigilância Sanitária Estadual.

De acordo com o médico infectologista da SES, Marco Aurélio Goés, que é um dos facilitadores da capacitação, esses acidentes com os trabalhadores são provenientes de perfurações com agulhas, lâmina, lancetas que expõem ao trabalhador ao risco de contaminação com o HIV, Hepatite B e C provenientes dos pacientes que potencialmente possam estar contaminados.

“A gente trabalha as medidas preventivas dos acidentes, o que fazer logo após o acidente para que se evite a transmissão dessas doenças paro o próprio trabalhador. Além do uso de equipamentos de proteção individual e as boas práticas de atendimento aos pacientes, você tem que tomar medidas, como no caso do HIV, de iniciar o tratamento em menos de duas horas para que não haja a contaminação do profissional”, disse o médico infectologista.

Notificação  

Para o gestor da Diretoria de Vigilância da SES, as notificações bem feitas têm tanta importância quanto às medidas tomadas depois do acidente.  “A notificação realizada com todas as informações  necessárias que o instrumento de notificação preconiza, vai trazer informações de como o acidente acontece e o que é preciso para prevenir esses acidentes. Os trabalhadores usam os Equipamentos de Proteção Individual, o EPI, corretamente? Esses estão disponibilizados?  É necessária a capacitação específica para o trabalhador que manuseia substância e produtos que podem trazer algum dano a saúde?”, indagou Pádua.

Profissionais

Doutor Lúcio Gomes de Oliveira é médico do Programa de Saúde da Família de Boquim e exerce a profissão há 32 anos. Para ele, a capacitação é uma forma de atualizar o profissional no assunto. “Todo treinamento é bem vindo por nós profissionais da Saúde. No dia-a-dia do trabalho na saúde há muita facilidade de se contaminar com esse material biológico e muitas vezes você deixa de executar as ações de prevenção pelo corre-corre diário. Nada melhor que uma capacitação como essa para reacender a vontade de prevenir acidentes”, declarou o médico.

Programação

Na última terça-feira, 13, foram capacitados profissionais de saúde das regiões Sul e Alto Sertão do Estado. A reciclagem segue nos próximos dias 14, 15 e 16 e atingirá as regiões de Saúde do Agreste e Centro Sul, Leste e Aracaju e o Baixo São Francisco, respectivamente. Cada região tem disponibilizado cinco vagas para Atenção Básica, Vigilância Epidemiológica, médicos, enfermeiros e odontólogos.

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