Candidatos ao COE fazem treinamento para ações em altura
Na quarta-feira, 18, a Polícia Militar realizou em Aracaju um treinamento de operações em altura com alunos do Estágio de Ações Táticas Especiais 2007. Os exercícios foram supervisionados por especialistas do Corpo de Bombeiros. As práticas aconteceram no prédio da Assembléia Legislativa e em dois edifícios em construção.
As instruções têm como objetivo capacitar novos soldados para integrarem o Comando de Operações Especiais (COE), considerada a tropa de elite da PM. Esta fase do estágio incluiu descidas por cordas, escaladas livres e transição entre prédios com uso de cabos especiais. Todos os participantes usam equipamentos de segurança.
Além de preparar os militares para realizar salvamentos em altura, as técnicas permitem que os policiais possam chegar a locais de difícil acesso. Dessa forma, as equipes especializadas possuem mais alternativas para intervir em ocorrências de alta complexidade, como seqüestros ou assaltos com reféns.
"O efeito surpresa sobre os infratores é essencial para grupos táticos e esse tipo de aplicação é mais uma ferramenta para driblar obstáculos naturais ou provocados. A meta é cada homem cumprir sua missão com segurança e eficácia", explicou o comandante do COE, capitão Luis Henrique Rocha, que coordena o Estágio.
De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros Fernando Argôllo Nobre, a tarefa dos alunos foi progredir verticalmente, subindo e descendo em alturas de até 25 metros. Esta primeira fase ocorreu na Assembléia Legislativa. A outra parte incluiu a travessia entre dois prédios em construção, num vão de 50 metros.
Rigor
O Estágio de Ações Táticas Especiais foi iniciado no último dia 9 de julho e terá duração de 20 dias. Inscreveram-se para os rigorosos testes físicos 55 homens e mulheres da Polícia Militar, mas apenas 19 foram classificados. As vagas foram abertas a agentes da Polícia Civil e da Guarda Municipal de Aracaju.
No entanto, o elevado nível de exigência tem gerado desistências e eliminações de participantes considerados inaptos às atividades. "Esse fato é comum em cursos de operações especiais e aqui não seria diferente. A idéia não é formar apenas bons combatentes, já que a população exige o melhor para solucionar situações de crise. O treinamento físico, a preparação psicológica e a capacitação técnica devem ser constantes para esse tipo de atividade", definiu o oficial.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Candidatos ao COE fazem treinamento para ações em altura – Foto: Ascom/PM